Sua flor favorita.

54 9 6
                                    


"Que droga é essa?"

Foi tudo que conseguiu pensar enquanto olhava as três pétalas amarelas na palma de sua mão tatuada, não pode negar que estava assustado, já que aquilo tinha saído dele.

Antes que alguém mais visse aquilo, fechou sua mão em punho, bem a tempo de um outro capitão de cicatriz tentar espiar o que ele tanto olhava.

— O que você tem aí, Torao? - perguntou inocentemente.

— N-não é nada. - se forçou a não gaguejar, ele não era um homem que costumava esconder mal as coisas, mas estava tão confuso e apavorado que não estava conseguindo racionar direito.

Pelo simples fato de que aquilo era desconhecido e que poderia ser uma doença.

Uma doença.

De novo não.

Com um longo suspiro, se recobrou, voltando para sua expressão carrancuda de sempre, colocando a mão que estava em punho no bolso.

Ele com toda razão ainda estava com medo, mas não iria adiantar de nada perder o controle, então o melhor a se fazer era manter a calma e pensar com racionalidade.

Luffy ainda olhava para ele sem entender, mas sabia que algo estava definitivamente errado, mas como o outro capitão aparentemente não queria dizer ou demonstrar que estava mal, então resolveu deixar quieto.

— Mugiwara-ya, já está tarde, nós devíamos ir dormir, descansar também é importante para a saúde.

— Ah, tá bom. - concordou, por incrível que pareça sem discordar uma única vez.

Assim, os dois pegaram seus respectivos chapéus, colocando em suas cabeças e indo em direção ao dormitório masculino.

Quando abriram a porta, observaram que todos os outros rapazes estavam dormindo que nem pedras, alguns roncando ali e aqui.

Depois que Luffy adentrou o local, Law discretamente puxou Caeser para fora do quarto, voltando para o lugar que estava encostado anteriormente até que um certo alguém tivesse vindo perturbá-lo.

Voltando sem mais delongas a mesma posição que estava, sentiu um sono repentino tomar conta de si, apesar do pânico de estar com algum tipo de doença desconhecia, ele poderia ver sobre isso na manhã seguinte, não será vantajoso nem para ele nem os que estavam naquele barco, já que apenas criaria alvoroço desnecessário no meio da noite. Como era médico, conseguiu identificar que aquilo aparentemente era inofensivo, apesar do fato que irritou um pouco sua garganta, o fazendo tossir.

Antes de finalmente se entregar ao sono, pegou uma parte da corrente que prendia Clown e amarrou em Kikoku - que aparentemente não largava por nada -, finalmente a abraçando com força, enfim se rendendo ao cansaço.

[...]

Já era esperado que seu companheiro de dança preferia dormir lá fora, o mesmo já estava pretendendo fazer isso de qualquer maneira.

Retirou seus chinelos, se sentando no colchão um pouco amassado, porém muito macio. Ficou em silêncio, olhando para algum ponto aleatório do quarto, em outras palavras, podendo dizer que ele estava inquieto... pensativo.

Com uma balançada de cabeça, tentou colocar as ideias em ordem, mesmo sabendo que para sua própria pessoa isso era falho e inútil, considerando sua mentalidade infantil e criativa.

Soltando um pequeno bufo, se jogou no colchão da cama, fechou os olhos por um breve momento, à espera de algum resquício de sono. Esperou, esperou mais um pouco... como resultado: nada.

Aquele seu sorriso. [Lawlu]Onde histórias criam vida. Descubra agora