Explosão

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São quatro horas da tarde, não sai do quarto o dia todo, mas tenho que ir para a apresentação que é que horas mesmo? Não faço ideia, deve ser às 18 horas.

Dirijo-me até o banheiro, para tomar banho com água gelada, evito passar a mãos pelas minhas costas. Coloco a testa no azulejo azul marinho gelado, minha vontade é chorar. Mas eu nunca senti isso, de quem é a culpa disso? Suspiro. Bryan deve morrer!

Saio e coloco um short jeans e uma camiseta regata preta, e uma sapatilha. Saio de casa pela janela do meu quarto, quero evitar encontrar Phil.

E lá estou eu encarando Bryan no refeitório, e tem uma garota com ele... Ela tem olhos castanhos e esta com óculos de armação vermelha perto de suas bochechas rosadas.

— Ale, você veio, estou tão feliz. – o Jeito de falar dele me faz rir. — Essa é minha irmã, Alice.

Realmente a garota é a que apanhou da Anni, incrível. Sinto vontade de rir do quanto ela é fraca, mas ela já sabe disso.

— Olá! – Alice diz envergonhada.

— Olá. – me viro para Bryan. — Nosso projeto?

— Patricia está cuidando de tudo. – olho em volta e ela esta com Cristina

Alias, faz um tempo que Cristina sumiu.

Todos já estão indo para suas respectivas salas de apresentação.

Bryan sentou atrás de mim e está a 50 minutos me cutucando, são várias pessoas fazendo a mesma coisa.

— O que é? – Viro-me com raiva.

— Não use drogas! – Ele sorri e pisca para mim.

A Próxima apresentação é da Emanuelle e a irmã de Bryan, Alice.

Isto esta bem entediante, quando olho em volta naquela sala escura, Daniel esta na porta, e sorri para mim.

Levanto-me e vou até ele.

— Quer sair daqui?

— Está brincando? É obvio. Mas quando é sua vez? – Ele se aproxima me fazendo sentir seu perfume doce só que meio azedo, não gosto.

— Uma das últimas, vem... Eu estou com fome. – O puxo pela manga da sua camiseta.

Saímos e fomos até as maquinas de lanche no refeitório.

— Vai querer o que? – Encaro os milhões de doces e tipos de refrigerantes.

— Diamante negro e Pepsi. – Ele me cutuca

— Prefiro esses doces azedos. – Sorrio. – Mas Pepsi é muito bom!

Vamos até a sala preta, uma salinha com paredes pretas e almofadas, com algumas luzes vermelhas. Pelo que eu sei essa é a sala de artes.

Por que uma escola tem esse tipo de sala?

— Então você é namorada do Bryan? – Daniel está sério.

— Você está brincando, né? É claro que não. – me aproximo dele. — Por que seria?

— Ah, não faço ideia. – Ele se aproxima mais.

— Quem é aquela Emanuelle?

— Uma menina metida à salvadora do planeta, e em um triangulo amoroso. — Ele olha para cima.

— Hum... Entendi... Bem vamos, tenho que apresentar.

Ele pega a minha mão, por que eu não gritei com ele ou qualquer coisa assim? E saímos correndo até a salas, entrei sozinha e Bryan estava bem ao lado.

Apaixonada Pela TorturaOnde histórias criam vida. Descubra agora