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Lara Point Of View
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Já pronta, me sentei no banco do carro, lembrando de cada sensação daquele momento, pois olhar para Anna e não lembrar de seu irmão depois daquela bobeira de ontem!

Eu olhava para as janelas angustiada com alguma coisa, que nem eu sei.

Era um nervosismo.

ーOque houve, amiga? - Anna perguntou, enquanto pois a mão em minha coxa para aqueta-la.
ーNão... Nada. - Como eu iria contar para ela aquilo?

Olhar para Anna que mesmo palmeirense iria demonstrar seu orgulho por seu irmão. Mas não escondia seu amor pelo time, obviamente com uma camisa verde, é engraçado.

[...]

Me sentei no bar e bebi uma cerveja, mesmo que não pudesse eles deixaram.

Me sentei no local dos reservas, até que tentaram me expulsar. Estão malucos?

ーÔ seu merdinha, encosta outro dedo em mim que você vai para rua!
ーSrta. Piquerez, você deverá se retirar imediatamente. - Ele retirou aquelas mãos nojentas de mim.
ーAh, mas que dó, por quê daqui eu não saio!
ーLara saí daí logo! - Uma voz que eu conhecia disse na minha costa.
ーQuem você pensa que é?! - Eu disse me virando. - Ah Henrique, vai catar coquinho, eu não saio daqui!
ーVocê ouviu, vai logo.
ーAcha que manda em mim?
ーVou ter que repetir? - Ele disse me puxando.
ーMe solta Henrique! Agora! Seu merda!

Ele finalmente me soltou.

ーAssim que eu gosto, me obedecendo. - Me ajeitei na cadeira dos reservas, especificamente a do meu irmão.
ーNunca te obedeceria. - Eu apenas ri.
ーQuerido, você acabou de me obedecer. - Fiquei bem próximo ao seu rosto sorri, e cheguei para trás.

[…]

O jogo finalmente começou a rolar, Henrique e o meu irmão estavam no banco, cheguei próximo ao
Antônio Oliveira e disse:

ーMeu irmão e o Henrique devem entrar!
ーNão há certeza, o time não precisaria.
ーNão precisa? Eles mal mexem na bola, a zaga tá muito junta, põem mais distribuida, ajeita esse ataque, ao envés do Yuri Alberto como centroavante o Wesley, pois ele ataca mais, do lado do Yuri o Henrique e no meio poderia entrar o Breno, que mandaria mais a bola para o ataque e evita recuar.

Ele me olhou impressionada, afinal eu seria uma mulher, e mulheres não entendem de futebol, na visão daquele viadinho.

Me sentei no banco e fiquei vendo a partida, sofrendo, afinal o Corinthians estava sendo o Corinthians.

Até meu irmão fazer o gol! Acho que nunca comemorei tanto.

[…]

Fim de jogo, Cor. 2x1 Pal.

Em casa eu já estava bem cansada, fui ao meu quarto e deitei.

Em casa eu já estava bem cansada, fui ao meu quarto e deitei

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Ok né, açaí não dá para recusar.

Puis meu short jeans, e desci.

ーAqui estou. - Disse rindo.

Fomos caminhando e Henrique dizendo sua baboseiras, que me faziam rir.

Quando chegamos foi tão chato, eles só sabiam falar do jogo, eu e Anna ficamos super entediadas.

No fim do meu açaí disse que iria sair, mas:

ーEu te acompanho. - Henrique disse.

Saímos e ele disse:

ーNossa ainda bem que aceitou, uma princesa não deve andar sozinha.
ーPrincesa?
ーSim, princesa… - Henrique me parou contra a parede da entrada da minha casa.
ーHenrique? - Seu rosto chegava tão próximo que poderia ouvir sua respiração.

Pois uma das mãos em minha cintura e a oitra no meu pescoço que pegava minha mandíbula.

Até que seus lábios tocaram aos meus.

Eu retribui o beijo, obviamente.

ーAté mais, princesa. - Me deus um último selinho e foi andando, tão sorridente.

Não posso negar, eu também estava feliz.

Entrei em casa, me deitei no sofá, e ficava pensando sobre.

Cada beijo, aquele momento tão bobo, mas especial, cada declaração e cada elogio dado.

Tudo isso me faz encantar-me por Henrique.

Me apaixonar mesmo.

Já está sendo impossível aguentar. A luta que eu mesma faço, contra mim.

Contra eu mesma aprovar oque sinto por ele.

Eu amo o Henrique, intensamente, desde pequena, desde quando discutimos, quando ele cuidava de mim, mesmo tendo ódio de mim.

Eu o amo, demais.

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