Anna Point Of View
_______________________________Quem elas acham que são? 'pra ir na casa da minha amiga, consolar ela, e eu não estar lá?!
Cheguei na casa da Lara.
ーÔ meu amor. - A abracei. - Eu agora estou aqui.
Subimos juntas.
Deitamos na cama, a me abraçou e disse:
ーAnna, você é melhor que todas elas, todas mesmo, eu só acho que posso desabafar sem medo com você. - Ela me abraçou me forte.
Confesso que chorei um pouquinho.
Ouvimos a campainha.
ーEu atendo Lara. - Eu a disse enquanto ela levantava.
Desci de cara fechada, não queria encontrar nenhuma delas.
ーOi meninas. - Dei um sorriso.
ーOi Anna. - Ambas disseram.Olho para trás e vejo Enzo.
ーHuh, oi? Oque ele 'tá fazendo aqui?
ーBem, Anna, ele não queria que eu viesse 'pra 'cá, sozinha, porquê ele tem ciúmes do Breno. - Ela riu. - Eai ele veio, tem problema?.
ーMuito, ou é vocês ou não entram. - Eu disse.
ーAnna se orienta! Você não é a dona da casa. - Sophie me disse.
ーMas eu respondo pela dona! - Eu dei ênfase no "eu".
ーVamos, Mavi, nossa educação acabou, a Lara nem precisa da gente, e a gente não liga 'pra ela. - A Sophie disse saindo.Eu a puxei pelo braço, e a dei um tapa em sua cara.
ーSua vaca! Antes de falar dela, pensa, porquê na próxima, vai ser pior! - Eu gritei e fechei a porta.
Olhei para a escada estava Lara e Breno me observando defender a Lara.
Breno desceu e me beijou.
ーSó não precisava bater, meu amor. - Ele me apertou na cintura.
ーTá defendendo? Vai lá falar com ela, ajudar, botar gelinho. - Eu disse, ele tentou me beijar e eu virei a cara.
ーAí meu Deus. - Ele ficou apertando minha cintura e fazendo cócegas.ーDeu né, grudentos. - Ela fez sinal de nojo.
ーIsso é porquê, você não tem ninguém, mas eu já sirvo. - Sorri.Lara Point Of View
_______________________________Passando a minha timeline vejo uma foto de Henrique.
Eu senti algo olhando, não sei muito bem, mas algo que me disse, 'pra me desculpar.
Uma verdadeira baboseira.
Fui até o ravis para distrair.
Me sentei e pensei no açaí que eu iria tomar.
ーLicença. - Chamei o garçom. - Gostaria de um açaí de 300 com leite condensado, leite ninho, morango e m&ms, por favor. - Pedi o de sempre.
Vejo Henrique chegando puxando a cadeira e sentando.
ーContinua magra de ruim né? Como? Me diga. - Ele riu.
ーFica quieto Henrique. - Eu disse irritada.
ーVocê nem me chama e ainda fica brava, como que isso funciona? - Ele brincou.
ーPor que eu te chamaria? Talvez a sua irmã mas não você. - Eu respondi seco.
ーCara, por que você me odeia? Nunca te fiz nada! - Ele disse.
ーMas sua mãe fez e você sabia! - Eu o respondi.
ーMas foi minha mãe! E você nunca foi atrás da minha versão! Inclusive eu soube da sua mãe, meus pêsames. - Ele levantou.Antes de dizer eu pensei muito, mas muito.
ーEntão sente e me diga! - Eu falei, me arrependi, mas já havia dito, agora deveria ouvir.
ーJá que insiste. - Ele se sentou.Meu açaí chegou, e comecei a comer enquanto Henrique se preparava.
ーQuando pequeno, minha mãe sempre me levava para ver a sua. - Ele suspirou. - E nessas idas e vindas, elas tiveram uma discussão, não me lembro o porquê exatamente, mas enfim ela mesmo depois da discussão ela ia, e ia, sua mãe, me tratava muito bem, dizia que era o garotinho que ela não teve, na verdade ainda não tinha tido. - Eu já estava com os olhos cheios de água. - Ela teve alta tempo o suficiente do Benjamim nascer, pelo que eu lembre ela teve complicações e teve que ficar internada até hoje. - Ele me olhou como se eu tivesse que afirmar, e eu afirmei. - Sei que minha mãe desligar os equipamentos da sua, não é certo, mas eu não sabia e nem tinha visto, não era eu, claramente nas imagens não sou eu, era um garotinho passando, e quando você foi me cobrar me doeu muito perder sua amizade. - Ele acabou de falar, junto do meu açaí.
ーAh Henrique, eu não tenho oque te falar, me desculpe. - Eu saí.
Mas antes abracei Henrique, e sussurrei:ーObrigada Lemos. - E aí sim saí.
Chegar em casa foi difícil, pensava somente naquilo, no que ele tinha falado, nele em si.
Em casa eu falei com ele, pelo whatsapp.
Achei estranho as respostas deles.