Eu acordo com o som do despertador ecoando sobre o quarto.
Lentamente abro os olhos e me espreguiço, pronta para encarar o novo dia q se inicia. levanto da cama e começo minhas minha rotina matinal.Enquanto sigo em direção ao batalhão, minha mente lembra da noite anterior, relembrando um momento intimo e pessoal. Em meio à privacidade do meu próprio espaço a voz do Nascimento surge inesperada, causando um turbilhão de emoções e pensamentos contraditórios.
Uma sensação de desconforto e indignação toma conta de mim, quase como se ele tivesse presente naquele momento íntimo. Respira fundo e afasto esses pensamentos, focando na tarefa que me espera no batalhão e deixando pra trás essa intrusão desejada.Estaciono o meu carro é caminho com determinação, passando pelos soldados que prestem continência a adentro e batalhão com passos firmes e comprimento oficiais com um aceno discreto.
Ao adentrar a sala reservada para as minhas atividades, sou imediatamente abordada por um soldado com expressão séria. Seu chamado urgente para uma reunião me fez parar no meio da porta , a tensão me corrompia. Deixo para trás tantos os pensamentos perturbadores da manhã quanto a tranquilidade buscada no trajeto até ali.
Chegando com o soldado, vejo todos os outros caveirões posicionados, vejo também Carvalho e Barcelos no meio de todos. Me posiciono junto com os demais e presto atenção as palavras de Carvalho.
Ele estava falando sobre a operação do papa, explicando como nós devemos agir e fazer. Estou um pouco receosa com essa operação. Eu não quero morrer e nem deixar nenhum dos meus parceiros morrer, vou dar o meu melhor para não acontecer nenhum erro.
Hoje nós íamos para o morro fazer uma inspeção. O dia passou e a noite chegou; estávamos nos preparando para começar a operação.
Desde ontem, não tenho falado com o Capitão: estou evitando o máximo de contato com ele, Por isso nem o vi hoje. Na verdade, eu já nem falava com ele, mas agora n quero falar de jeito nenhum, fiquei encabulada com a situação de ontem e espero q isso nunca mais aconteça.
No caminho ouço pelo radio a voz de Nascimento: " A equipe de Azevedo vai ficar em baixo da favela, enquanto eu e minha equipe vamos subir para verificar se n tem nenhum marginal, e se tiver, vamos meter bala, se virem alguém subindo podem atirar",
Decidi deixar de lado essa questão do Capitão; e é algo tão fútil e estou criando um drama atoa , pensei que por eu ter falado com ele mais cedo, a voz dele ressoou na minha cabeça no momento errado. Preciso me concentrar no meu trabalho e ignorar esse cão, ele só está atrapalhando minha vida.
Chegando na favela, fui direto para perto da equipe do Nascimento, me preparando para subir.
— Oque você está fazendo aqui? — ele pergunta e me viro pra ele.
— vou subir junto com vocês.
— você não vai fazer diferença nenhuma, deixa pra quem sabe.
— quem sabe nao é você que não vai fazer diferença nenhuma, você só sabe reclamar e reclamar , Ia ser um favor para mim e para o resto da equipe n ter você lá— falo com um sorriso sinico.
— Eu não vou ficar discutindo com uma mulher que parecer ter 12 anos, se você quiser subir, sobe.
— Ótimo, irei subir. — ele me olha com um olhar mortal, mas n da uma palavra.
Subimos o morro e vamos ficar vigiando a noite toda.
VOCÊ ESTÁ LENDO
OSSO DURO DE ROER!
ActionA História se passa no Rio de janeiro, onde Rubi marques, recém-transferida para o BOPE, se vê em conflito com o temido capitão nascimento. #TROPA DE ELIPE #CAPITAO NASCIMENTO