CAPITULO 3

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No quartel, estou reunida com os caveirões. O tenente revela a missão crucial: eliminar o bandido que vende drogas para a próprio policia na favela. Sinto a responsabilidade nos meus ombros, e estou determinada a cumprir essa missao arriscada com precisão e coragem.

Sob a luz fraca da lua, eu junta com meus companheiros, nos preparamos para a missão.
Sinto a determinação e sobre os meus ombros, sabendo que o nosso alvo é um perigoso bandido de que corrompe a favela vendendo drogas para a própria polícia.

Enquanto nos preparamos, um homem chamou a nossa atenção e começou a falar. Mas esse homem, é o mesmo que cerrou os olhos em mim quando me apresentei. E foi aí que eu descobri que ele era capitão, A raiva toda que ele tava sentindo,era por causa da minha entrada como capitã. O que ele acha? Que eu quero tomar o lugar dele? Se for por isso, ele vai ter que me aguentar, não vou abaixar a cabeça pra um imbecil desse. por conta disso decidi me posicionar no plano dele.

__ O esquema é o seguinte: apreender os fuzis e as drogas. O azevedo vai com a equipe dele pela Almirante Tamandaré, enquanto eu vou com a minha equipe pela entrada 117. — o capitão diz apreensivo mais concordando.

— Eu discordo — me posiciono,
fazendo com que todos olhem para mim. O capitão me lança um olhar como se quisesse me esfolar ali mesmo.

— Eu tô pouco me fodendo se você discorda ou não. O plano é esse, se não gostou, ai já é um critério seu.

— Não sei se o senhor sabe, mas eu posso discordar, posso opinar.

—A é? Então vamos ver. — ele diz com um olhar de raiva. — Matias, chama o Carvalho, vamos ver quem é que decide nessa porra.

Carvalho chega ao local onde todo mundo está posicionado, junto de matias, um homem que eu ainda n tive contato nenhum, Na verdade, não tive contato ngm desse batalhão, só vejo olhares para mim, mas ngm de fato teve a coragem de vim falar cmg.

— Qual é o problema Nascimento? — Carvalho diz olhando para mim e para ele, acredito que já sabemos o pq.

—Essa porra do caralho, tá achando que tem o direito de opinar no meu esquema. —olho pra ele puta, colocando minha língua do lado da bochecha inacreditada e me controlando para não voar na cara desse filho da puta, mas me contive para não ter briga.

— Oque você quer opinar capitã?
_Carvalho me pergunta calmo
e eu sorrio um pouco com a
tranquilidade dele para mim.

— Bom, com todo respeito, acredito que devemos repensar nessa estratégia. Em vez de seguir os caminhos tradicionais, poderíamos explorar vias menos convencionais dentro da favela... expliquei todo o plano pra ele

— Carvalho me olha como se o plano fosse bom, mas não falou que estava, pois se não o capitão iria surtar com ele. — Bom, então eu vou deixar para que os caveirões decidirem.
Qual vocês preferem o plano do Nascimento ou o da marques? Um homem se posicionou

— Eu escolho o plano da capitã Marques, Carvalho. — com isso todos os homens falaram que concordavam com o meu plano, manos uns cinco homens, que pelo visto são amigos do Capitão.

— Então como a maioria votou na Marques, o seguinte plano vai ser o dela. Espero que estenda Nascimento. — O olhar dele está composto de raiva, olhos estreitos e penetrantes, sobrancelhas franzidas e uma expressão tensa. Ele demonstra um sentimento de irritação e frustração intensa. Depois que decidimos qual o plano iremos seguir, fomos direto para a favela. Ao adentrar, ficamos todos em posição de defesa, e prestando atenção nos mínimos detalhes e movimentos, Até a hora que a merda aconteceu.

— Azevedo, pega a tua equipe e vai pela Almirante Tamandare. Quanto o resto vem comigo pela 117 — Sim, ele mudou todo o plano que estava de acordo, para o plano dele.

— Mas capitão esse não era o plano, o plano que estava de acordo era o da capitã Marques —um homem se posiciona.

— Se eu tô falando que esse é o esquema, é porque é esse, porra. — Nascimento diz com autoridade.
— Não, não vai ser o teu esquema, vai ser o meu! Ou vc quer morrer aqui na favela? — me posicionei, antes que todo mundo seguisse o plano dele — Não sei se o senhor está lembrado, Mas a gente ta dentro da favela não temos tempo pra ficar discutindo. O plano vai ser o que ja estava decidido.

— O sua filha da puta, eu que mando aqui, eu mando na porra dessa equipe. O plano vai ser o meu, e se nao quiser segui-lo, vá embora, vc não vai fazer falta, ou se você quiser eu posso meter um tiro bem no meio da sua testa, para voce nao precisar mais ficar me atrapalhando nas minhas operações. — ele fala já estressado, e olhando nos meus olhos, sem desviar.

— Para começar você n me conhece. não sabe quem eu sou, não é meu amigo e muito menos tem intimidade comigo para falar desse jeito, Então, acho melhor você abaixar a sua bola e me respeitar, pois já nao é de agora que você vem me insultando sem eu ter feito nada pra você. — ele deu um sorriso debochado p mim.

— Ou o quê? — ele diz, debochando de mim.

— Ou você me respeita ou vamos ter um problema sério aqui. Eu mereço ser tratada com dignidade e respeito, assim como qualquer outra pessoa. Não é aceitável que você continue me insultando sem motivo. Se não consegue dialogar de maneira civilizada, e é melhor que se afaste. Nao tolerarei mais esse tipo de comportamento vindo de você. — digo com classe, e tentando não me igualar a ele, mas ja estou perdendo a paciência. — ele ia argumento mas fomos interrompidos por um
homem que nós avisou que avistou a polícia pegando as possíveis drogas com os bandidos. — Bom então não vai ser necessário seguir nenhum dos dois planos, eles estão bem aqui, embaixo do nosso nariz.
— digo trazendo comigo um pouco de deboche, fazendo com oque o capitão me olhasse com o olhar do tipo "eu quero te matar" .
Após terminarmos com a operação, descemos do morro direto para as viaturas, para seguimos ao batalhão.

Eu estava vindo por último, então, alguns homens ocupavam todos os acentos da viatura que eu tinha vindo. Olhei pelas janelas das viaturas para conferir se tinha algum lugar vago, até ouvir uma voz me chamando.

— Capitã, não tem mais nenhuma viatura vaga, a única coisa que tem é com o Nascimento — um homem de estatura mediana, de pele clara me avisou. Logo que ouvi isso, fiz uma cara de decepção e ele me tranquilizou. — Mas fique tranquila, tem mais três homens lá.

Bom, pelo menos não vou ter que aturar aquele homem sozinha. Fui me aproximando da viatura, e o motorista era o Nascimento, quando ele me olhou pelo retrovisor, acelerou o carro para me deixar sozinha, Então, tive que correr até a viatura, batendo no carro p ele parar, ele parou, ainda bem.

— Tá doido porra, se fosse me deixasse filha da puta desgraçado você ia ver — Falo enquanto entro no banco de trás da viatura. — Ele apenas me olha pelo retrovisor e ri.

— Prazer capitã, meu nome é matias, Desculpe por não ter me apresentado antes — Um homem de pele escura e óculos se apresenta.

— Prazer também, capitã, me chamo neto. Desculpe também por não ter me apresentado antes este tem pele clara e um cabelo castanho.

— O prazer é todo meu, não precisam se desculpar. Quem dera se todos tivessem me recepcionado assim como vocês —falo como indireta para o capitão, e ele me olha pelo retrovisor, revirando os olhos.

Continuamos conversando entre nós três, Eu não fiz nem questão em que nascimento entrasse na conversa. Com certeza ele mataria o clima.

Chegamos no batalhão e já fui direto para o meu carro, fiquei bastante exausta com essa operação, principalmente, pela discussão que tive com Nascimento, Oque eu preciso agora é descansar.

OSSO DURO DE ROER!Onde histórias criam vida. Descubra agora