Capitulo 11

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Mais um dia aqui no batalhão, cheguei e fui direto para a minha sala fazer os meus deveres, logo fui convocada urgentemente para uma reunião.

— Acabamos de receber uma ligação de uma ambulância do hospital central dizendo que Neto foi baleado na favela, Carvalho fala meio impaciente.

— Oque? oque ele tava fazendo na favela? vamo pra lá agora, Nascimento preocupado se pronunciou.

Nao deu tempo de ninguém falar nada só entramos na viatura e fomos em direção a favela.

* Neto*

Vim aqui entregar um óculos para um moleque que conheci nas ruas do Rio, Sei que aqui não é lugar de andar, mas eu vou fazer de tudo pra ajudar esse moleque.

Logo avistei o moleque em um bar jogando video game.

— Então gostou do óculos?

— gostei, é muito legal!
— moleque responde feliz.

*Tiros*

— droga, droga! Se esconde atrás de mim, rápido. — neto diz ao garoto.

Eu levo um tiro e caiu no chão.

— vamo ver esse desgraçado ( pega o braço do Neto e vê a tatuagem do BOPE) PORRA,CARALHO , É DO BOPE PORRA! TAMO FUDIDO CARALHO! — Baiano diz arrependido.

— E AGORA?

— VAMO EMBORA MANO, A GENTE TA FODIDO PORRA! - Baiano se pronuncia mais uma vez.

A gente entrou na favela e não encontrou nada, daí fomos direto pro hospital ver como ele estava.

Eu estava no hospital com Matias, ele estava bem triste com oque tinha acontecido e.. agora sabendo que neto morreu...

— Alguém com quem vocês falaram viram quem atirou nele? matias pergunta triste e com raiva ao mesmo tempo.

— sim, uma senhora falou que viu que foi o Baiano que atirou nele. — eu respondo.

O BOPE não ia deixar isso quieto
A gente vai ir atrás daqueles filha da puta.

Depois do Enterro do Beto, tínhamos algumas pistas sobre o baiano, agora não sei se ele vai fugir.

Mas de uma coisa eu tenho certeza... Eu vou matar esse filha da puta quando eu encontrá-lo.

Fomos para a Favela, e pegamos um cara que contou onde Baiano estava, claro depois de levar uma surra.

Chegamos no tal local que ele estava, entramos mas nem sinal dele, só um prato de comida quente ainda, ele tava lá, a gente que demorou

— PORRA! — Nascimento fala com muita raiva.

todos nós fomos para casa descansar até pq hoje foi um dia cansativo.

Hoje eu acordei mal humorada e fui direto pro trabalho, chegando lá já me deparei com o Capitão Nascimento Brigando com o Matias tava quase matando ele enforcado.

— Tá doido porra, solta ele agora — ele logo soltou o matias e veio pra cima de mim.

— Olha quem você acha que é? Sua vadia pra tá querendo mandar em mim? Quem manda aqui sou eu, Tá entendendo caralho? Nascimento fala gritando comigo.

— Tá achando que eu sou uma puta qualquer? não te dei intimidade nenhuma pra tá me chamando de vadia, e outra da mesma forma que você manda, eu mando também até pq eu sou a Capitã desse batalhão, agora se você gritar mais uma vez comigo desgraçado, você vai ver!

assim que chego na minha sala, bato a porta com toda força

— Caralho ele já tirou toda a minha paciência — sento na cadeira

— ih se acalma ai capitã — diz o matias sentando no sofazinho

— caralho que susto — falo assustada apoiada na mesa
— como você aguenta o Capitão Nascimento?

— relaxa, eu ainda vou ver vocês se casando.

— credo matias, pq vc pensa isso?

— quem muito se odeia, muito se ama capitã.

Olha sinceramente eu nao sei pq o Nascimento é desse jeito, Mas deve te acontecido alguma coisa pra ele ser tão insurportável assim, não é possível que ele seja assim por nada.

OSSO DURO DE ROER!Onde histórias criam vida. Descubra agora