Capitulo 21

243 8 0
                                    

— Você e sua equipe vão comigo buscar o corpo do fogueteiro — disse eu a Nascimento.

— Agora é você que me dar ordens é? mas vamos lá então.

Ele saiu da sala e foi dar o comando para os outros.

— Se ajeitem, vamos atrás do corpo do fogueteiro.
ele dizia para a própria equipe abaixo, todos fizeram sinal de entendido e já foram em seus postos se prepararem.

Subimos a favela e não demorou muito para que acharmos a casa do vapor, o rapaz dormia em sua cama suavemente.
Mas ele iria acordar da pior maneira, Nascimento se encarregou de destilar o fuzil na cabeça do moleque, fazendo assim o garoto desmaiar antes mesmo que pudesse reagir.

Assim que achamos o barraco, tiraram novamente o corpo do rapaz que ainda estava adormecido e o arrastavam adentro, zero sete já segurava em mãos o saco plástico que provavelmente seria usado.

— Pode jogar água nesse lixo. — Capitão Ordenava , o suspiro afim de recuperar o ar foi escutado assim que o menino acordou.

— Cadê o fogueteiro? — Capitão perguntava enquanto zero quatro batia com força na cabeça do rapaz.

— Não sei ,não,chefe
sou só o vapor.

— Como não sabe onde enterraram?
— Nascimento permanecia.

— Eu sou o vapor, chefe! não sei... por favor..
suplicava, sua respiração era desesperada enquanto sua boca jorrava sangue fresco.

Nascimento ordenou que voltasse com o saco , o garoto se remexia enquanto os outros lhe seguravam.

Eu tava perdendo minha paciência vendo tudo isso, Eu ergui a barra da camiseta , prendendo o cabelo em um coque, que insistia em cair sob o meu rosto, mordi a bochecha enquanto eu me agachava lentamente até o meu próprio coturno , retirando o meu canivete do mesmo.

—Vou arrancar a sua língua se não começar a falar. — todos se entreolhavam , sabiam que eu facilmente faria isso.

O rapaz começou a chorar, os soluços eram escutados a sua saliva se misturava com o sangue que escorria.

— Nascimento você pode abrir a boca dele para mim? pedi suavemente.

Nascimento não tardou para segurar de maneira tão brutal o moleque fazendo com oque sua boca abrisse facilmente, então eu me aproximei e n tive nojo nenhum em pegar a língua dele que já está totalmente sangrenta, puxei a língua do vapor pra fora, com a destra segurava o canivete que se encontrava tão afiado que ela facilmente poderia cortar o órgão em uma passada.

OSSO DURO DE ROER!Onde histórias criam vida. Descubra agora