Capitulo 18

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Acordei com uma dor de cabeça imensa, mas senti as mãos dele em minha cintura e isso já foi o suficiente para que eu esquecesse a dor de cabeça, fui olhar que hora era e ainda era 6hrs  da manhã e resolvi voltar a dormir.

Acordei desnorteada, virei para senti-lo mas não o encontrei.
Olhei o relógio em cima do criado mudo, e estava marcando 9:00, que merda não era p eu ter dormido .
Enfim, levantei , tomei café e fui direto pro batalhão mesmo atrasada.

Estava vendo eles treinarem e achei um pouco pesado o treinamento deles, pois tinha tapa na cara, chute entre outros, e agressão física, até que Nascimento fala com o soldado que está sem Bandoleira.

— o seu 23, o senhor tá sem Bandoleira amigo?

— sim senhor.

— Se um parceiro teu cair no chão baleado tu vai pegar esse fuzil e fazer oque? vai jogar ele no chão seu 23?

— não senhor.

— vai pegar e enfiar esse fuzil no cu? — Nessa frase me acabo de rir mas sem atrapalhar eles.

— Então pega e bota a porra da bandoleira, caralho nessa altura do campeonato e o senhor está sem a bandoleira, 20 anos de curso porra.

Me divirto muito vendo os pequenos surtos de Nascimento.

Não teve muita coisa hoje no batalhão então fui pra casa.

Tava assistindo um desenho na tv e ouço umas batidas na porta muito forte e fui até lá achando que era Nascimento, eu abro a porta e eram 3 homens, dois me seguraram e tamparam minha boca impedindo que eu gritasse.

— Então é você que matou o Baiano Vadia desgraçada? o homem de cabelo crespo se pronuncia.

— Foi eu mesmo e ainda foi lindo de ver o filha da puta implorar por socorro! digo afrontando os caras, sem medo do perigo.

— Olha ela quer ser engraçadinha é? um vagabundo fala.

— Eu vou te levar porque você e aquele puto do Nascimento invadiram o meu morro. Ele fala autoritário e fazendo os homens me tirar e me colocar em uma van.

NASCIMENTO

— Estava pensando na Marques e decidi ir na casa dela.

Chegando lá, vejo a porta aberta e uma carta em cima do sofá dizendo: "Olá capitãozinho de merda, sequestrei sua linda amiga capitã marques, se vemos por aí desgraçado"

Após ler penso e com certeza tinha sido os capangas do Baiano que estão querendo se vingar. Nem penso nada só vou direto para a favela.

Quando penso, lá no alto vejo os fogueteiros do Baiano em três, descendo com a Marques  na frente deles e apontando a arma na cabeça dela e os policiais param os tiros.

Eu estava para olhando pro matias até que Nascimento foi pra frente olhando pra casa de um dos homens do baiano e pra mim.

— Solta ela. — Nascimento diz e eu olho pra ele.

Os dois ficam discutindo até que um cara que tava me segurando tenta atirar no Nascimento só que ele é mais rápido é acerta o tiro primeiro e eu logo saio correndo pra trás da parede mas uns dos tiros passam ralando na minha perna e novamente começa um tiroteio doido, depois disso tudo, todos vamos pra casa.

Já faz um bom tempo que eu e o Roberto estamos ficando, mas ainda não estamos comprometidos, e nesse exato momento estou pedindo conselho para as meninas, lua,lara,iris,manu.

— amiga, você tem que quebrar essas suas barreiras e o melhor momento é agora — a lara senta do meu lado no sofá.

— e depois do que aconteceu entre eu e o gabriel... — tento manter o foco no que digo — eu jurei a mim mesma que não passaria de uma noite qualquer com uma pessoa qualquer . Mas o Nascimento mudou toda essa teoria. — iris me abraça e eu deito minha cabeça em seu colo.

— Eu sei que não sou a melhor pessoa pra falar sobre isso, mas se você está sentindo algo a mais pelo Nascimento, é a hora de agarrar a oportunidade de mudar tudo.
E o gabriel foi algo que serviu de aprendizado, ele não sabe a gostosa que perdeu. Agora o Nascimento só tem a ganhar. — e eu sorrio com essas duas últimas palavras — e mais, o Nascimento não tem cara de ficante de ninguém, ta — iris fala.

— pois ele vai ter que aprender a ser até quando eu tiver coragem de mudar isso. — me levanto do colo da íris e pegando meu celular
— Vou mandar mensagem pro Nascimento.

— pra vocês transarem a noite toda né? sua safada - lua fala e eu jogo uma almofada nela em repreensão.

— você sabe que não sou dessas coisas? — digo mandando mensagem pra roberto.

— Eai oque ele falou amiga? — manu pergunta com curiosidade.

— ele disse que hoje não pode pq está com o filho dele, falo meio cabisbaixa.

Enfim passei a noite toda com elas, comendo besteiras e fofocando.

OSSO DURO DE ROER!Onde histórias criam vida. Descubra agora