Essa mulher é um pe no saco, puta que pariu, Não aquento mais ela se metendo aonde não é chamada. Ela n serve para porra nenhuma nessas operações, só serve para fazer quantidade mas nenhuma habilidade. Tudo bem que ainda n tivemos nada muito difícil para ela trabalhar, mas eu quero ver quando tiver, oque vai ser dela, se ela vai esperar por nós, vai morrer, vai dar trabalho ou vai fazer oque q tem q ser feito, oq eu acho bem impossível.Agora estou aqui tendo q conviver com ela em meio a uma averiguada, parece divida de aposta essa porra.
Ela está de um outro lado do morro e eu estou do outro, Apenas estão eu e bocão, tatu e ela, Um pouco ao lado o resto da equipe.
Passei um bom tempo prestando atenção e conversando com os cara, Ela ficou calada, não deu uma palavra se quer, nem para se meter no assunto, muito menos para me encher o saco, até um hora.
— Tem gente vindo ali, e não é só um, os filhas da puta da PM tão junto — ela fala olhando na mira da arma, vou até perto dela para ver e ela se afasta de mim ao mesmo instante.
— Filhos da puta — Falo com desgosto desses corruptos do caralho.
— Oque aconteceu Capitão? — Tatu pergunta
— Esses fundidos da PM tão entregando as armas para esses marginais em troca de grana.
— Vou atirar , Fala ela com firmeza.
— Pra fazer merda? melhor não
falo também com o olhar na mira da minha arma— Vai se fuder — ela fala quase num sussurro, mas dei um sorrisinho quando ouvi.
— logo quando pisco a desgraçada atira e mata três marginais em 3 seg, logo os PM'S confusos voltam para viatura . Eles ainda pegam o dinheiro e as armas. Filhos da puta.— Muito bem Capitã, pra quem duvidava da senhora, tá pagando com a língua agora— Filha da puta do tatu fala isso olhando para mim.
— Obrigado soldado — Ela abaixa um pouco a cabeça e da um sorriso tímido, mas logo volta para a posição dela e eu vou para a minha, só que agora do lado dela.
— Você só atirou bem, não significa que irá se sair bem em uma operação mais séria.
— Vou fazer o possível para te mostrar o contrário, não que eu precise da sua aprovação , mas estou dizendo não só para vc, mas tbm quero que o resto do batalhão me enxergue de uma maneira mais qualificada, não fraca, pois não sou.
— Não é oque? Desqualificada ou fraca? falo para irritá-la.
— Vai se fuder — ela revira os olhos.
— Quantos anos você tem? pergunto interessado na resposta dela.
— vinte e dois — no momento q ela respondeu, eu me assustei para um caralho.
— Como assim vinte e dois? Como você passou no teste?
— Simples, eu estudei.
— Eu n tô falando de concurso, eu estou falando dos treinamentos.
— Simples também, eu me dediquei, me esforcei e com muita luta e determinação passei. — ela fala de uma maneira tão simples, que até parece fácil os treinamentos do BOPE. Eu afastei meu olho da mira e comecei a olhar para ela, ela é uma garota entre aspas , que devia ta vivendo a vida, em vez de estar tão vulnerável aqui, se arriscando.
— Tem algum motivo que fez você querer ser do BOPE? — pergunto e ela tira o olhar da mira e começa a olhar para a vista do amanhecer.
— Meu avó minha cabeça, eu entrando aqui, e como se eu estivesse continuando a vida por ele. Ele sempre amou essa profissão , ele sempre fez por vontade própria, e me fez amar também. E com a morte dele, me sentir na obrigação de continuar o trabalho dele.
— E como ele morreu? — ela olha para mim e põem o olho na mira mais uma vez.
— Não quero falar sobre.
Eu entendo ela, Não deve ser fácil falar de alguém tão importante que ja se foi. Mas não vou deixar de pesquisar quem é ela, e principalmente quem é o avô dela, como ele morreu.
Voltamos para o batalhão e cada um foi para sua casa descansar. amanhã vai ser um dia complicado, vamos ter que entrar com tudo na favela.
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OSSO DURO DE ROER!
AcciónA História se passa no Rio de janeiro, onde Rubi marques, recém-transferida para o BOPE, se vê em conflito com o temido capitão nascimento. #TROPA DE ELIPE #CAPITAO NASCIMENTO