12. As Lembranças De Um Bom Homem

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Erwin sempre foi viado.

Boa leitura♡
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Erwin não conseguia parar de pensar no quanto Levi é lindo, seus olhos, seu mini sorriso, ele é lindo em todos os aspectos.

Aquela carranca mal-humorada, deuses, ele combina tão bem com ela, seu corpo. Só de pensar nele o Smith perdia sem ar. Como é possível alguém ser tão sexy assim? A maneira como caminha, como cruza os braços, como olha para ele. Tudo é perfeito.

Mal podia acreditar que chamou o Ackermam para sair.

— Eu chamei ele para sair? — E ele aceitou! Estava tão certo de que receberia um não que hesitar era tudo o que estava conseguindo fazer, mas ele pediu, e o moreno aceitou.

Porra, levou as palmas das mãos até os olhos.

— Ele é tão perfeito. Mal posso esperar para ficarmos a sós.

Nunca, em toda sua vida demorou tanto para conquistar alguém, antes era tão simples, era tão fácil; era apenas sexo, apenas algumas horas com um jantar e depois uma cama suada.

Já agora...

Só de imaginar algo assim com Levi meu estômago embrulha, não, com toda certeza não. Não desejava só isso com ele.

Confessava, no começo não tinha a mais nobre das intenções, mas agora... já se passaram meses! Meses desde que o conheceu, desde que ele olhou para si de canto de olho como se  fosse um ninguém, como se ele não fosse nada, e ontem... ele olhou-o como se... esperasse algo de si, ele confiou no loiro para levá-lo para sair. Queria dar tudo àquele homem.

Suspirou alto. O que era para durar no máximo uma semana o de olhos cor de céu desejava levar para o resto da minha vida.

Erwin queria conhecer ele melhor, queria poder descobrir daquilo que ele gosta, daquilo que não gosta, daquilo que lhe dá prazer.

"Eu quero saber tudo sobre ele."

Fitou o teto, merda ainda não tinha jantado.

Levantou-se relutante, precisava comer alguma coisa ou iria desmaiar ali mesmo.

Foi até a cozinha abrindo a geladeira bebendo um grande gole d'água.

— Bem melhor — Disse se espreguiçando sentindo alguns ossos do seu corpo estalarem. — Céus, eu estou ficando velho.

Encarou o que tinha dentro do eletrônico, encontrou algumas verduras que estavam evenlhecendo, um molho de tomate aberto pela metade e um frango que havia tirado do congelador antes de sair de casa.

— Macarrão com frango. — Podia estar morrendo de preguiça, mas recusava-se a comer algo completamente industrializado.

Talvez tenha pego esse costume com Lui.

Seu antigo babá, alguém que fora de extrema importância em sua vida.

[...]

O pequeno garotinho corria pela casa sorridente enquanto seu babá corria atrás dele com o sorriso mais doce possível.

— Pequeno Smith! — Tentava alcançá-lo, mas tudo o que conseguiu foi um gritinho infantil misturado com uma risada sapeca arrancada de Erwin.

Estava por desistir quando se deu conta que aquele era um corredor sem saída — Graças a Deus! — Se agachou pegando o loirinho nos braços — Não seja tão traquina, depois de almoçar você pode brincar. — Encarou o menino em seus braços com um olhar de repreensão, o Smith então fez um biquinho, o menino tinha seus cabelos partidos de lado, vestia um short azul confortável e uma camiseta branca social.

Minha Loucura Mais Lúcida [Eruri]Onde histórias criam vida. Descubra agora