19. Café, beijos E Amassos

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Bem vindos de volta!

(Vai ter uma cena do Levi brincando com ele mesmo... se me entendem... vai ter um sinal de 🚫 Então se não quiserem ver podem pular.)

Fiz o cap bem grande então aproveitem bastante!
(Deixa estrelinha , pu favô)

Tenham uma boa leitura ♡
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O de cabelos de ébano acordou cedo, mas não mais cedo que o de fios dourados. Smith logo depois de banhar Levi o vestiu e o colocou na cama para que ele pudesse dormir, porém, o Ackerman insistiu que Erwin dormisse ali com ele. E apesar de ter medo de acordar no outro dia e levar um tapa, ficou. Havia algo dentro de seu peito que o dizia para ficar ali, ao lado de Levi.

Erwin estava de pé desde cedo, sabia que o menor acordaria numa ressaca tremenda e por isso já havia ido à farmácia comprar remédios e agora estava finalizando o café da manhã, estava orgulhoso de si mesmo; há tempos não fazia algo mais elaborado para comer e saía de casa ao mesmo tempo. Por alguma razão estava se sentindo muito produtivo.

Seu plano era: comprar remédios, fazer o café, comer um pouco, escrever um aviso em um pos-it e ir embora.

Mas felizmente ou infelizmente mal havia terminado o café da manhã quando escutou grunhidos mal-humorados vindo de não muito longe. Sabia muito bem quem era o dono daqueles resmungos logo cedo. Erwin virou-se para trás colocando a última panqueca no prato finalizando sua pequena pilha logo tendo total atenção do Ackerman para si.

— Bom dia. — Tentou soar animado, mas tudo o que conseguiu foi deixar mais claro ainda o quão nervoso estava.

Levi o encarou, achando-o fofo, estava completamente diferente do dia anterior onde parecia bravo e tristonho. Jurou não deixar aquelas feições tomarem o rosto do namorado novamente. Esfregava os olhos enquanto bocejava exausto, uma bebedeira logo seguida de um tumulto e poucas horas de sono. O que diabos havia acontecido com sua calmaria, solitude, e paz interior que apesar de ser inexistente algeva ter.

— Fez o café? — Perguntou tentando parecer suave, o que não deu certo pois sua voz era grossa e ele havia acabado de acordar e dizer bom dia nunca fora um costume que tivera.

— Sim, desculpa por mexer na cozinha sem pedir autorização, e bem... — Sorriu envergonhado brincando com seus dedos. — Como eu não sabia o que você gostava... — Então saiu da frente do balcão exibindo, panquecas, suco, omelete, geleia, frutas, leite e se o Ackerman tivesse demorado um pouco mais sua ansiedade teria o vencido e ele faria um bolo. — Eu fiz um pouco de cada.

Levi encarou aquele mini "banquete" e sorriu contente, normalmente seu café da manhã era algo que lhe dava forças para se aguentar até a hora do almoço. Estava contente, não comia bem com muita frequência por não saber cozinhar direito. Enquanto isso Erwin perguntava-se a antiga história de tentar conquistar um homem pra barriga era real. Porque se fosse ele com certeza o faria.

— Obrigado. Tá tudo perfeito. — Demonstrou um sorriso doce.

— Recomendo começar pelas panquecas, — Arriscou aproximar-se de Levi, mais que isso, colocou seus braços ao redor da cintura do menor. O abraçou por trás deitando sua cabeça na do parceiro. — elas estão quentinhas igual a você.

O Ackerman sentiu suas bochechas ferverem, agradeceu por Erwin estar atrás de si e não poder ver seu rosto naquela situação lamentável, se bem que a culpa daquilo era inteiramente dele que havia o agarrado. Ter aquele calor na parte de trás do seu corpo, nas suas costas, era tão bom. Podia sentir muito bem aquele coração batendo feito louco atrás de si, podia sentir mesmo que pouco o volume da calça alheia atrás de si. Corou mais ainda, e numa tentativa falha de disfarçar sua humilhação pegou uma das panquecas, tentando ocupar sua mente com algo que não fosse o quão gostoso Erwin era e o quão nervoso se encontrava por agora estar junto com ele.

Minha Loucura Mais Lúcida [Eruri]Onde histórias criam vida. Descubra agora