EXTRA (Minhas Razões de Viver)

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Tenham uma boa leitura meus amores.
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Eu acordei com a luz do sol invadindo meu quarto batendo direto nos meus olhos gerando uma pequena vontade de morrer. Esfrego os dedos nos olhos e encaro ao redor... é claro.

Vejo a apenas cabeleira de fios loiros para fora do lençol e o resto do seu corpo dentro do cobertor.

Esse idiotinha. Reviro-me nos lençóis em busca de mais calor e logo sinto o enorme corpo de Erwin abraçar-me por traz e colocar o nariz em meu pescoço aspirando meu cheiro.

Proferiu com seu tom rouco matinal — Bom dia.

— Bom dia. — Sussurrei baixinho com medo de acordar o outro ser ali presente. — Quando ele entrou aqui?

— Pouco depois que você dormiu, ele veio todo dengoso pedindo pra dormir com a gente. — Sorriu anasalado mordendo minha orelha, obviamente eu lhe dei um tapa.

— Seu pervertido, não vê que nosso filho está bem aqui? — Mais uma vez escutei aquela risada ridícula.

— Quem diria que você iria se tornar esse tipo de pai. Papai coruja. — Fez menção de me beijar.

O empurrei com minha mão, me aconchegando na cama tentando ao máximo formar um círculo com meus braços ao redor de Armin para que ele não caísse. — Idiota.

— Papai. — Ele acordou. Aqueles olhinhos grandes e azuis assim como os de meu marido, o biquinho mal-humorado que sempre acomoda aqueles lábios assim que ele acorda, o corpinho pequeno e quente e por último, AQUELAS BOCHECHAS! Devia ser um crime ter bochechas tão fofas e convidativas para beijinhos assim!

— Oi, meu amor. — O acolhi em um abraço quando me agarrou e esfregou o rostinho em meu peito desnudo.

— Eu quelo mimi mais... — Sussurrou ainda mais manhoso olhando de canto de olho não me deixando escolha a não ser abraçá-lo e deixar um beijinhos no topo de sua cabeça.

— Tudo bem. Vamos dormir mais. — Fechei meus olhos quando senti os braços fortes circularem meu corpo, inconscientemente abri um sorriso.

Me casar, ter um filho... falar isso para o Levi de dez anos atrás era como lhe dar um tiro, mas para o meu eu de agora... Essas duas praguinhas chamadas de Erwin e Armin são as minhas razões de viver. Eu quero mais do que tudo cuidar deles pro resto da minha vida e se possível até mesmo depois que minha última célula desapareça.

[...]

Duas horas depois nós acordamos, e vimos que realmente estava cedo porquê mal eram oito e meia da manhã.

— Então o que vocês vão querer? — Meu marido ultra gostoso perguntou.

— Panqueca! Panqueca! — Armin bateu as mãozinhas gordinhas enquanto pulava em cima da cadeira.

— Ainda tem bolo? — Perguntei abrindo a porta da geladeira e vendo uma única fatia solitária a agarrando e levando até a mesa me sentando ao lado de Armin.

O pequenino tirava a todo momento a franja dos olhos, então peguei uma das presilhas em meus bolsos e a prendi assim como estava a minha.

— O que vocês querem fazer hoje? — Continuei até bem animado olhando meu filho se esgueirar pelo balcão e se sentando no meu colo.

— Tava pensando em assistir filmes e depois banhar de piscina. Algo simples. — Erwin falou, ao final da frase entregando um prato com duas mine panquecas para o menino em meu colo enquanto estendia uma vasilha com frutas lavadas para mim. Anos se passaram, mas ele continua me empurrando coisas saudáveis.

Minha Loucura Mais Lúcida [Eruri]Onde histórias criam vida. Descubra agora