Cap 25

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— Então, quem começa?
 
O silêncio que se instalou após essa frase me fez pensar que tudo de errado poderia ter acontecido.
 
— Bom… Primeiro quero que saiba que estamos felizes por você está bem. — Alex começou. — Saiba que faremos de tudo para estar segura.

Aquilo não estava me cheirando bem.

— Faremos o impossível para encontrar aquele des…
 
— Espera. — Pedi impaciente. — Encontrar quem?
 
— Meu amor, lembre-se que você precisa manter a calma. — Tia Rachel tocou meu ombro, ela parecia abatida.
 
— O Louis está preso, você fez um estrago no rosto dele. — Alex sorriu. — Mas o Patrick conseguiu fugir.
 
Não era possível, aquele maldito conseguiu fugir? Como? O monitor começou apitar, o barulho era irritante, mas a dor no peito era maior, eu não via mais nada.

*-*

Minha cabeça dói, acordei tentando me acostumar com a claridade do local, o que aconteceu? Lembro da Alex dizer que, ah, lembrei. Não acredito que deixaram aquele monstro escapar, ele deveria estar morto, queimando no inferno, que droga.

— Oi, está sentindo alguma dor? — Minha tia estava ali.
 
— Um pouco de dor de cabeça. — Minha voz saiu mais rouca que o normal. — Tia Rachel, ninguém me falou nada do tio Mike, ele está bem? — Ela suspirou, ver minha tia naquele estado era péssimo
 
— Ele está bem, a bala passou próximo do coração. — Suspirou. — Ele vai ficar bem.

— Há fico tão aliviada e feliz em saber. — Disse sincera. — Quando vi ele desacordado sem batimentos, entrei em Pânico.
 
— O médico pediu para não falar essas coisas até você estar recuperada, só quero que saiba que tudo ficará bem.
 
— Acho que posso esperar até sair daqui. — Sorrir para ela. — Cadê Camila?
 
— Foi muito difícil fazê-la ir para casa. — Ela sorriu, e dessa vez não foi triste. — Essa garota te ama muito, ela não queria sair daqui nem para ir ao banheiro.
 
Achei graça, conhecendo Camila não duvidaria que aquela garota linda derrubaria esse hospital se preciso.

— Irei ligar para ela e também para Hope, a coitada ainda não te viu.
 
— Certo, tia, obrigada.
 
Eu me sentia tão cansada, acho que uma soneca não faria mal agora.

*-*

Acordei um pouco assustada ao sentir alguém tocar meu braço machucado, era uma enfermeira, ela me olhou e logo sorriu.
 
— Não quis te assustar. — Falou um pouco envergonhada. — Preciso trocar o curativo.
 
— Onde está tudo mundo? — Era tão estranho não ter um rosto conhecido ali
 
— Foram à lanchonete, o seu remédio te deixa bastante sonolenta.
 
Concordei ficando em silêncio, a mulher também não disse nada, só terminou seu trabalho sem muita dificuldade. Fiquei um tempo olhando para o teto esperando alguém aparecer, meu sorriso foi grande quando Camila entrou acompanhada da Hope. Eu estava sentindo muita saudade delas.

— Amor, que bom que acordou. — Camila veio primeiro deixando um selinho rápido. Poxa, queria mais.

— Que susto nos deu, sua bruxa ordinária. — Hope fez o mesmo beijando minha testa.

— Não vai se ver livre de mim assim lobinha. — Sorrir. — Vocês podem me dizer o que aconteceu?

— O médico pediu para não te aborrecer com isso, amor, vamos esperar até que você esteja recuperada.

— Por favor, eu preciso saber se aquele desgraçado está mesmo preso. — Elas se olharam.

— S/n, o Louis foi morto na prisão. — Hope falou de uma vez, olhei espantada
 
— Como assim? Quando?
 
— Ele foi transferido para Nova York, parece que fez alguns inimigos por lá também, foi encontrado morto há 3 dias na sua cela.

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