Cap 23

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Camila pov.

Estava furiosa, meu pai não tinha esse direito. Como eles conseguiram tal absurdo? Né, dopar e ainda dizer que era para meu bem? Porra eu queria está lá para ela.

Hope não estava muito diferente, até com Anita eu briguei, não queria ouvir justificativas de ninguém agora.

— Precisamos sair daqui. — Ouvir Hope falar assim que entramos na área da piscina.

A casa onde estávamos era bem afastada principalmente do local onde S/n estava sendo refém, o que dificulta um pouco nossa fuga.

— Eu sei, mas não dá pra ir andando.

— Vamos roubar o carro do seu pai. — Ela me olhou como se tivesse tido a melhor ideia da vida

— Como se fosse fácil, já viu o tanto de segurança?

— Vamos dar um jeito de dopar eles Camila, temos que ir logo.

É claro que eu queria ir, queria saber como ela está.

— Acho que posso conseguir alguma coisa. — falei levantando mas fui impedida pelo toque do celular da Hope. — Bota no viva voz

Ligação on

- Alô?

- Hope Mikaelson?

- Quem gostaria?

- Meu nome é Trevis Tanner, sou um amigo do Harvey Spencer, podemos conversar?

- Não sei se devo confiar em ninguém agora, de qualquer forma estou um pouco longe.

- Sabemos onde vocês estão e acredite, só quero ajudar.

Ele parecia bem sério. Hope me olhou querendo uma resposta, falei para continuar.

- Se sabe onde estamos, então pode vir aqui.

- Chegaremos em alguns minutos.

Dito isso ele desligou. Ficamos ali olhando uma para cara da outra sem saber se foi a coisa certa.

— Nunca ouvir falar desse homem, será que fiz errado?

— Não importa agora, vamos esperar.

O tal do Tanner demorou mais que o esperado, ele não fez alarde, apenas se apresentou e pediu para falar com todos, inclusive a senhora Ross. Essa que ficou bem surpresa ao ver o homem ali.

— Tanner? O que faz aqui?

— Rachel Zene é um prazer vê-la novamente, pena que nessa situação.

— Não sei se posso dizer o mesmo. — Ela respondeu bem fria.

— Eu venho em missão de paz. — Fez um sinal de bandeirinha balançando. — Olha, sei que não tem motivos para confiar em mim, mas acredite eu estou realmente do seu lado.

— Há é? E como exatamente vai me provar isso?

— Alguns meses antes da morte do Harvey, eu o procurei para falar sobre as ameaças, ele não quis saber era o Harvey afinal. — Ele não pareceu intimidar com todos os olhares nele. — Ele logo percebeu que tudo era verdade e aceitou minha ajuda, nos encontramos algumas vezes e quando finalmente descobri quem era o responsável...

— Espera, você descobriu? — Rachel interrompeu o homem. — Como você descobriu?

— É mais fácil fazer as pessoas falarem quando você diz odiar a outra parte. — Ele sorriu. — Consegui algumas informações, está aqui, entreguei esse documento ao Harvey um dia antes da sua morte.

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