Everlasting Love

Cap 30

S/n Pov.
 
Se passaram três meses! Tio Klaus volto para sua rotina em nova Orleans. Alex voltou para sua cidade, mas antes me fez prometer que continuaria a terapia com uma pessoa indicada por ela.
 
Acho que finalmente teria uma vida tranquila, uma rotina, e preocupações de adolescente normal.
 
John não voltou para Miami, ele mandou uma carta pedindo perdão, dizendo que precisava de um pouco mais de tempo. É claro que daria o tempo que ele quisesse, ele fez tudo para que hoje eu estivesse aqui, nessa loja de vestidos, olhando minha namorada experimentar o 20° vestindo do dia.

— Amor, esse tá bom? — Era lindo como todos os outros que ela vestiu.
 
— Está perfeito querida, como os outros. — Falei um pouco cansada já. — Podemos ir?
 
— Eu não sei por que te chamei. — Ela voltou para cabine.
 
— Desculpa vida. — Meus pés estavam doendo de tanto andar com Camila.
 
Fiquei sentada esperando por Camila, até que uma jovem sentou ao meu lado.
 
— Oi! — Ela começou de maneira tímida. — Minha amiga me desafiou a vir aqui
 
Olhei assustada, se Camila sai e ver isso, seria uma mulher morta.
 
— Oi, moça, não quero comprar nada. — Falei um pouco alto.
 
— Não estou vendendo nada. — Ela tinha o cenho franzido. — Quero seu telefone
 
Meus olhos arregalaram, minhas mãos tremeram e minha garganta secou, estou fodida!
 
— Ela namora vaca, está cega? — Camila saiu da cabine com um vestido na mão. — Dá uma olhadinha no dedo e verá sua aliança.
 
Eu estava suando frio, minha namorada tinha uma expressão tão séria que arrepiava minha nuca.

— Não sabia que ela era uma propriedade. — A mulher cruzou os braços olhando minha namorada. — Então, posso pegar seu número?

— Escuta aqui, sua vadia… — Nessa hora sair do transe, Camila caminhava a passos rápidos até a mulher, segurei sua cintura e pedir para ter calma.
 
Por que diabos isso acontece comigo?
 
— Amor, não faz escândalo, fica calma por favor. — Tentei acalmar a fera. — Olha, moça, vou ser educada e direta. — Olhei a mulher parada. — Eu namoro, e como pode ver ela é bem estressada, eu amo essa garota e não tenho interesse de passar meu número.
 
Falei tudo na maior educação, ainda tentando segurar Camila.
 
— Sério? Sou muito mais eu. — Aí Deus, ela não poderia ter ficado calada?
 
Camila saiu dos meus braços tão rápido, que nem teve tempo de reação, a mulher arregalou os olhos quando viu a garota indo com tudo. Para sua sorte, fui rápida para segurar antes do pior acontecer!

— Camila, por favor, tá todo mundo te olhando. — Falei agarrando a cintura dela novamente.

— Que se foda, vou ensinar essa vagabunda a respeitar outra mulher. — Ela estava furiosa e nem mais por ciúmes e sim pela ousadia da outra.

Eu estava morrendo de vergonha, odiava exposição, precisava tirar minha namorada aqui, rápido.

— Eu poderia deixar ela te bater moça, mas não deixarei ela se rebaixar assim. — Falei puxando Camila para sair. — Espero que seu namorado (a) tenha o mesmo respeito por você.

Peguei na mão do meu Pinscher furioso e saí da loja. Ela não disse nada, nenhuma palavra e aquele frio na espinha indicava que eu estava encrencada.

— Amor, fala alguma coisa. — Tentei falar assim que entramos no carro.

— Vai a merda S/n, essas vagabundas ficam dando mole e você não faz porra nenhuma. — Meus olhos arregalaram. — Isso é tão culpa sua quanto dela.

Meu pai, o que eu fiz?

— Amor, eu iria responder quando você, mas você já saiu falando com ela.

— Então a culpa é minha? — arregalei os olhos. — Não fala comigo, estou com ódio de você.

Não falei mais nada, apenas dirigir até em casa. Minha cabeça dava voltas na esperança de tentar reverter toda essa confusão. Quando estacionei, Camila abriu a porta para sair, acompanhei até sua casa tentando falar com ela a todo custo.