𝐎𝐧𝐭𝐞𝐦, 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞

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Era o caos

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Era o caos. Os gritos ecoavam por toda a clareira, gritos de horror e angústia. As garras de metal batendo conta o chão, o rangido estridente da criatura que causava pesadelos em todos os clareanos.

Kate segurava firme o arco em sua mão. Não era tão precisa ou habilidosa quanto Alby, mas tinha uma boa mira. Corria entre Minho e Newt, estavam carregados de facas, facões e lanças, em uma corrida desesperada até seus amigos.

Saiu do bosque derrapando no chão, armou o arco e atirou na criatura a sua frente. Sua flecha acertou o olho do enorme verdugo. Newt, Minho também jogaram suas lanças na criatura. Eles se juntaram ao outros e correram em direção a sede. Chuck gritava por eles na entrada.

Kate preparou o arco e virava-se no menor sinal de som. Estavam todos amontoados juntos, em um círculo de medo e de angústia. As garras dos verdugos faziam ruídos medonhos e deixavam todos os pelos de Kate arrepiados. As pequenas palhas começaram a cair sobre eles a medida que o verdugo subia sobre a sede.

A cada passo que o verdugo dava sobre eles, eles se amontoavam em um canto. Fugindo de um possível ataque. Kate sabia que o ataque era eminente. A calda do verdugo entrou e agarrou a estaca que firmava  o centro da sede. Todos gritaram quando o teto desabou.

— Você está bem? — Newt perguntou ajudando Kate a levantar.

Na verdade ele e Minho estavam a deixando irritada. Ficavam grudados nela como cola, como se ela não fosse capaz de defender. Ela era tão ou mais forte que eles! Sabia que estavam preocupados, mas só estavam atrapalhando ela de ajudar.

Kate olhava para os lados ao menor sinal do verdugo. A parade a sua frente foi invadida, pela garra da criatura. Mas não foi ela a vítima. A garra agarrou-se em Chuck e Kate se jogou sobre ele, tentando segurar o menino. Thomas se juntou a ela, tentando impedir de Chuck de ser levado.

Kate sentiu alguém segurando em sua cintura, ajudando a puxar Chuck de volta. Kate não iria deixar levar o menino. Sentia as lágrimas escorrem sobre o seu rosto, por causa da força que estava fazendo ao segurar Chuck, estava determinada em puxar o menino de volta, ainda mais olhando pro resto desesperado do caçula.

Um grito raivoso, invadiu o lugar. Alby avançou sobre a garra de metal e começou a atacá-la com um facão. A seringa que o monstro usava para pica-lós caiu no chão, e Chuck foi solto. E menino se agarrou em Kate que devolveu seu abraço.

— Você está bem? — Kate perguntou.

— Eu to bem... — Chuck pegou a seringa na mão. — Valeu Alby...

Foi tudo tão rápido que Kate achou que não passava de uma miragem. A garra voltou a atacar, agarrando Alby. Thomas tentou segura-lo mas dessa vez o monstro levou a melhor.

Kate levantou-se correndo, e mesmo com Newt tentando segura-lá. Ela seguiu Thomas para o lado de fora.

A clareira estava destruída, havia fogo por toda a parte. Lamentos, podiam ser ouvidos por todos os lados. Os últimos verdugos voltavam para o labirinto depois de fazer suas vítimas. Kate sentia o mundo desmoronando ao seu redor. Sua casa estava destruída, seus amigos estavam mortos, seu líder fora tirado deles.

Kate sentia a culpa invadindo cada parte dela. Se tivesse sido uma corredora melhor, talvez tivesse encontrado uma saída a muito tempo antes. Se não tivesse se ferido no labirinto, poderia ter ajudado a salvar o Alby, e se ele não tivesse se machucado por ela, ele ainda poderia estar ali.

Kate fechou o punho irritada, com a gritaria de Gally que tentava a todo custo avançar para cima de Thomas. Kate caminhou a passos duros até Gally, fechou seu punho e o acertou em cheio em seu rosto.

— DA PARA VOCÊ CALAR ESSA BOCA DE MÉRTILA? — Kate grita para o menino. — Não está vendo como está ao nosso redor? Fomos atacados! Não precisamos de mais um idiota para nos distruir! Vê cala essa boca e da um jeito de começar a arrumar as coisas em vez de arrumar briga!

— THOMAS, NÃO! — Kate vira-se em direção ao grito. E vê a cena de Thomas picando a si mesmo com a seringa do verdugo.

— Ah que ótimo! Outro trolho imbecil! — Kate murmura indignada. — Por que garotos são tão idiotas?

— O que vamos fazer? — Chuck pergunta olhando Thomas caído no chão.

— Peguem o soro, vamos levá-lo para a enfermaria. — Kate fala.

— Ele vai pro amansador! — Gally sobrepõe Kate. Os dois se encaravam de forma mortal. — Você quer ir com ele?

— Tente encostar nela, e eu te mato! — Minho para em frente ao Gally. Os dois sempre encontraram maneiras de brigar. Talvez por que no fundo eram um pouquinho parecidos. Ainda mais quando se tratava do pavio curto.

— Aplique o soro nele, e levem ele pro amansador. — Kate fala para Clint que ainda aguardava uma resposta dela. — Vamos fazer uma conclave, e vamos decidir o que fazer.

— Acho que está claro o que temos que fazer. — Gally retruca.

— A única coisa que está claro para mim, é que estamos ferrados Gally, e brigar por ego e para saber quem esta certo não. Não vai ajudar em nada. — Kate tenta se acalmar, afinal Gally também fazia parte da família e havia perdido amigos assim como ela. — Perdemos o Alby, e não admito que vamos perder também tudo o que ele construiu!

Kate suspira cansada e volta para dentro da sede. Não queria olhar para ninguém, ou vê-los ter esperança nela. Ela se joga no chão e segura fortemente as lágrimas.

— Você devia chorar...

— Não posso... Alby não gostava de me ver chorar.

— Você nunca chorou na frente de ninguém. — Newt responde.

— Eu tenho a impressão que já. — Kate coloca a cabeça no ombro dele, assim que ele senta-se ao seu lado. — Sinto que conheço esse bando de trolho a anos.

— Eu também, tenho essa sensação. — Newt entrelaça a mão dos dois. — Principalmente você... Eu acho que te amo a muito tempo, e isso me deixa furioso, por que todo o tempo que eu passo com você, não é o suficiente.

— Newt...

— Eu sei que as coisas vão mudar. — Newt a interrompe. — Nada vai ser igual, mas isso aqui não vai mudar. — Newt ergue as mãos entrelaçadas deles. — Eu te seguirei a onde você for, ficarei do seu lado em todos os momentos, você nunca, nunca vai ficar sozinha, por que eu vou estar sempre com você. Sempre!

— Eu te amo Newt. — Foi tudo o que Kate conseguiu dizer.

— Eu te amo, eu te amava antes, eu te amo agora, e vou te amar para sempre.

𝐄𝐱𝐩𝐞𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐋𝐞𝐭𝐚𝐥 𖥠 𝐌𝐀𝐙𝐄 𝐑𝐔𝐍𝐍𝐄𝐑Onde histórias criam vida. Descubra agora