𝟎𝟐

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❝Mas nem se eu estivesse louca eu sairia com você❞

❝Mas nem se eu estivesse louca eu sairia com você❞

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              CHERYL BLOSSOM.   

        Ir para São Paulo foi a melhor coisa que me aconteceu,quem me visse de longe jamais imaginaria que uns dias atrás eu estava me recusando a todo custo pisar meus pés lá.

Eu conheci a casa onde Betty iria morar nos próximos anos, ela e Verônica planejaram a casa mais do que planejaram os filhos. Mas eu não julgo, elas me ganharam fazendo um quarto só para mim, na verdade,eu acho que isso foi mais ideia da Betty,já que eu não sou tão próxima da Verônica.

Óbvio que somos amigas,mas não ao ponto de eu chegar e falar os meus segredos, fofocas ou algo do tipo, isso é com a Betty. Fora que ela é uma das melhores amigas da Topaz, isso me tira do sério.

Detesto ficar de vela em qualquer canto que seja,me sinto um extraterrestre perto delas,uma pessoa que nunca beijou na boca,me sinto uma virgem.

É constrangedor!

Por isso eu decidi tomar um ar para deixar Betty e Verônica se engolirem em paz, eu poderia ter ficado no meu quarto? Poderia,mas não custava nada dar uma voltinha naquele condomínio de gente riquinha e famosa. Aqui tem casas de todos os estilos,mas o que todas elas têm em comum é luxo demais.

Sabe,às vezes dá vontade de tocar a campainha do nada e sair correndo, os pensamentos intrusivos não podem vencer nunca!

Não tinha muito o que fazer no condomínio, além de tocar na companhia, então eu voltei para casa. Acredito que as pombinhas já estavam mais calmas.

— E aí, conheceu alguma gatinha no condomínio? – Betty apareceu na porta do meu quarto.

— E aí,deu até as pernas ficarem bambas?

— Cala a boca, caralho! – jogou uma almofada em mim e se sentou na cama.

— Conheci duas.

— Já está assim?

— É a Laila e a Thalia, são minhas “amigas”.

— Você está fraca hein, Cheryl?! Conhece duas mulheres e não se interessa por uma?

— Eu vim para “trabalhar”, não para arrumar uma esposa, namorada,peguete ou qualquer coisa assim, Betty!

— Ai,tá bom!– falou de forma chateada.– já entendi que você é viciada em trabalho, trabalho, quando você for velha e sem ninguém do lado, você vai perceber que não valeu de nada trabalhar igual uma condenada e não ter dado uma chancezinha de viver um pouquinho. – Saiu e bateu a porta.

— EU SEI VIVER, BETTY! – gritei para que ela pudesse escutar.– ou pelo menos acho. – falei para mim mesma.

               No dia seguinte eu estava na central de treinamento, Verônica chamou Betty e eu para acompanhá-la.

𝘛𝘏𝘌 𝘎𝘈𝘔𝘌 𝘖𝘍 𝘓𝘖𝘝𝘌 || 𝙲𝚑𝚘𝚗𝚒Onde histórias criam vida. Descubra agora