E se você se apaixonasse por sua "maior" rival?
Cheryl e Toni não se gostam, isso não é novidade para ninguém.Todo esse ódio muda quando Cheryl decide passar uns dias em São Paulo, obviamente elas não se deram bem de cara,mas depois elas vão percebe...
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CHEYL BLOSSOM
Eu estava de volta ao Rio, e o aniversário do Filipe Ret prometia ser o evento. Era uma coisa mais entre amigos, sabe?! Eu e Toni chegamos meio atrasadas, como sempre, mas, pelo menos, a entrada triunfal foi garantida. Mãos dadas, passos sincronizados e aquele clima que só a gente tem.
Assim que passamos pelo segurança, a vibe nos atingiu. A batida do funk misturada ao trap estava alta, e o cheiro de churrasquinho invadia o ar.
— Tá preparada? – perguntei, apertando levemente a mão de Toni.
Ela me olhou, aquele sorriso tímido escapando.
— Sei lá, né? Primeira vez que venho pra uma festa com seus amigos… e já com essa galera toda.
— Relaxa, amor. Aqui todo mundo é de boa. É só música, resenha, uns copos e bastante maconha. Nada que você não tire de letra.
Toni deu uma risadinha nervosa, e eu soube que ela ainda estava meio travada. Entramos na festa, e, antes que a gente pudesse respirar direito, Orochi já estava vindo na nossa direção.
— Cheryl! Finalmente, hein? – Ele abriu aquele sorrisão clássico. – E quem é essa fera aqui?
— Minha mulher, Toni. – Eu sorri, puxando-a para mais perto.
— Prazer, Toni. – Orochi deu um soquinho no ombro dela. – Bem-vinda, irmã!
Aos poucos, fomos circulando pela festa até chegar à mesa onde estava o resto da galera: L7NNON, BK, Cabelinho e mais uma turma de peso. A resenha estava daquele jeito, todo mundo de boa, copo na mão, risada fácil. L7 encostou na cadeira e olhou para mim com aquele sorrisinho que ele sempre solta antes de fazer alguma piada.
— E aí, Cheryl? Conta pra gente como é que tu fisgou a Toni. Porque, ó… – ele fez uma pausa, encarando Toni com um sorriso de lado – jogadora, famosa, gente boa… Achei que tu tava mirando alto demais.
Cabelinho riu, balançando a cabeça.
— É, mas tu esqueceu que a Cheryl também é famosa. Cantora, ruiva, flamenguista…
— E carioca, né? – BK completou. – Mulher carioca é um evento!
Toni, que estava ao meu lado, só soltou uma risadinha e entrelaçou os dedos nos meus de forma discreta. Eu olhei para ela e pisquei, tentando aliviar o clima.
— E aí, Lennon? – eu rebati. – Qual foi? Tá achando que eu não dou conta, não?
— Não é isso, não. – Ele levantou as mãos, se defendendo. – Só tô admirado. O mundo é dos espertos, né?
Todo mundo riu, e Betty apareceu na mesa com um olhar meio travesso.
— Vocês já sabem quem tá aqui, né? – ela perguntou, mas dava pra ver que estava segurando a bomba.