E se você se apaixonasse por sua "maior" rival?
Cheryl e Toni não se gostam, isso não é novidade para ninguém.Todo esse ódio muda quando Cheryl decide passar uns dias em São Paulo, obviamente elas não se deram bem de cara,mas depois elas vão percebe...
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CHERYL BLOSSOM
O dia começou como qualquer outro, mas em alguns minutos eu estaria com a Toni no meu lugar, Rio de Janeiro.Eu mal conseguia me concentrar; o tempo parecia se arrastar enquanto eu esperava pela mensagem que dizia que Toni estava a caminho. Desde que cheguei no Rio e fiquei esperando ela chegar, os dias pareciam intermináveis.
Eu finalmente iria buscá-la. Estava eufórica, embora tentasse esconder isso de mim mesma. Era tão estranho pensar que eu estava ansiosa para ver a mulher que eu mais "odiava".
Quando a mensagem finalmente chegou, meu coração deu um pulo. Toni estava no aeroporto, e eu praticamente saí correndo de casa. Dirigir até lá foi um borrão, minhas mãos apertavam o volante com ansiedade. Ao estacionar o carro no aeroporto, aquele nervosismo habitual tomou conta de mim. Não importava quantas mensagens trocássemos ou as chamadas de vídeo nas noites em que a saudade apertava, nada era igual a tê-la ali, ao meu lado.
Depois de algumas voltas, achei uma vaga meio escondida e, assim que desliguei o carro, praticamente pulei do banco. Caminhei apressada pelo terminal, desviando das pessoas, buscando com os olhos aquela imagem que eu tinha guardado na memória: Toni, com as malas nas mãos, e aquele rosto perfeito.
Quando finalmente a vi, era como se o mundo tivesse ficado em silêncio, só para aquele momento. Lá estava ela, mas de alguma forma, parecia ainda mais bonita. Ela me viu e sorriu, um sorriso que só ela sabia dar, cheio de ternura. E eu só consegui pensar em uma coisa: abraçá-la.
Fui até ela e, sem dizer uma palavra, nos abraçamos apertado. Aquele cheiro, o calor do abraço dela... era tudo que eu precisava.
- Você não tem ideia da saudade que eu tava - ela disse contra meu ombro, sem querer sair daquele abraço.
Eu ri baixinho, ainda a segurando firme, e respondi:
- Você é muito minha fã mesmo, não é?
Finalmente, nos soltamos, e eu a ajudei com as malas. Caminhamos lado a lado até o carro, conversando sobre o voo e sobre como o tempo parecia ter se arrastado até aquele momento. Quando nos acomodamos no carro, liguei uma playlist que tinha preparado com o cuidado de sempre. Afinal, não dava para trazer alguém para o Rio sem uma trilha sonora à altura. E, para aquele momento, nada seria melhor que Djavan.
Enquanto dirigia, coloquei "Oceano" para tocar, e a melodia suave preencheu o silêncio entre nós. Fomos passando pela cidade, e eu fiz questão de apontar cada detalhe que tornava o Rio tão único: o Corcovado ao longe, as praias que surgiam na estrada. Toni olhava pela janela, encantada com a vista, o brilho do sol refletindo no mar, e eu me peguei observando-a mais do que a própria paisagem.