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Não tá tarde, Cheryl. Nunca estaria.

CHERYL BLOSSOM

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CHERYL BLOSSOM

                          O clima na casa da Toni estava uma verdadeiro caos. Era começo de tarde, mas a correria dava a sensação de que estávamos atrasadas para algo muito importante. Cada uma das meninas parecia perdida, tentando organizar tudo ao mesmo tempo. Eu, por outro lado, estava no quarto, com calma, colocando protetor solar e outras coisas em uma nécessaire. Enquanto fazia isso, observava pela porta aberta o caos generalizado lá fora.

A voz da Thalia ecoava pela casa:

— Alguém viu meu biquíni preto? Pelo amor de Deus, eu deixei ele no sofá ontem!

De onde eu estava, dava para ouvir a Verônica responder, da cozinha:

— Você deixou no seu quarto!

Thalia passou correndo pelo corredor com um vestido pendurado no ombro e uma toalha de praia na mão, bufando:

— Nada a ver, eu estava organizando as coisas no sofá.

Enquanto isso, Betty, sentada no chão da sala, tentava organizar uma sacola cheia de lanches. Ela olhou para Thalia passando em disparada e murmurou:

— Alguém avisa que a gente vai ficar dois dias, não duas semanas.

Dei uma risadinha enquanto terminava de arrumar minha mochila. Mili estava na porta do banheiro, discutindo com Toni.

— Toni, você não precisa levar TRÊS chuteiras! A gente vai pra praia, não pra um treino!

Toni, com uma mão segurando duas chuteiras e a outra cheia de camisetas, retrucou:

— Eu só quero estar preparada! Vai que rola um jogo improvisado. Não vou jogar de chinelo!

Eu ri sozinha no quarto. Cada uma tinha sua própria crise, e aquilo já parecia mais um episódio de comédia. Depois que finalmente terminei de organizar minhas coisas, fui para a sala. Toni passou por mim carregando uma bolsa maior que ela e me deu um sorriso cansado.

— Você tá pronta? – perguntou, colocando a bolsa perto da porta.

— Há séculos. – respondi, brincando.

Thalia voltou para a sala, ainda com a toalha e agora segurando um biquíni, mas não era o preto que ela tanto queria. Verônica suspirou:

— Desiste, Thalia. Esse biquíni preto é uma lenda urbana. Usa o azul e segue a vida.

Quando finalmente conseguimos colocar tudo no carro, parecia que tínhamos feito um milagre. Três carros estavam parados na frente da casa já prontos. Entrei no carro com Toni, e logo estávamos na estrada, com uma playlist de MPB que fizemos na noite passada.

𝘛𝘏𝘌 𝘎𝘈𝘔𝘌 𝘖𝘍 𝘓𝘖𝘝𝘌 || 𝙲𝚑𝚘𝚗𝚒Onde histórias criam vida. Descubra agora