E se você se apaixonasse por sua "maior" rival?
Cheryl e Toni não se gostam, isso não é novidade para ninguém.Todo esse ódio muda quando Cheryl decide passar uns dias em São Paulo, obviamente elas não se deram bem de cara,mas depois elas vão percebe...
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CHERYL BLOSSOM
Essa parte das minhas férias foi a mais tranquila, digamos assim. Eu estava de bem com a Toni, e só de falar com ela já era um motivo pra eu ficar feliz, ainda mais quando eu estava em seus braços, sem ter medo de nada, afastando todos os pensamentos ruins. Mas algumas coisas me assustavam: a aproximação rápida demais, a forma como o nosso relacionamento se desenvolveu, a forma como nos misturamos.
Eu estava sentada no colo da Toni, completamente à vontade, com a cabeça repousada em seu ombro e sentindo o braço dela ao redor do quadril e bunda. O sol já estava se pondo, tingindo o céu com laranja e rosa, e o calor do fim de tarde ainda pairava no ar.
O sorvete em nossas mãos já começava a derreter, mas estávamos tão imersas no momento, nas nossas conversas tranquilas, que mal notávamos. Cada palavra era acompanhada de sorrisos e olhares suaves, como se o mundo ao nosso redor simplesmente desaparecesse.
O aroma das flores no jardim misturava-se com o perfume suave da Toni, criando um ambiente perfeito. Eu a observava enquanto ela falava sobre algo de futebol, mas minha mente já estava viajando para um lugar distante, já pensando em como seria quando eu fosse embora de novo para o Rio.
Era muito engraçado que, uns meses atrás, eu amaria a ideia de voltar para o Rio. Uma das vantagens seria ficar longe da Topaz, mas, daquela vez, tudo que eu queria fazer era ficar mais um pouquinho em São Paulo.
- Toni, você tem algum compromisso importante neste final de semana?
Uma ideia surgiu de repente, e eu, sem pensar muito, a coloquei em palavras.
- Não, vai ser bem tranquilo.
- Eu tô indo pro Rio amanhã. - antes de eu terminar, ela me interrompeu.
- Infelizmente você vai, não quer ficar mais um pouquinho, hein?
- Não adianta fazer essa cara de coitadinha. - coloquei a minha mão em seu rosto, e no mesmo momento, ela mordeu levemente a minha mão.
- Vai voltar quando?
- Não sei, mas eu estava pensando aqui... o que você acha de ficar comigo no Rio de Janeiro? - Houve um breve silêncio, acompanhado de uma sobrancelha erguida.
A surpresa tomou conta de seu rosto por um momento. Eu não sabia dizer se ela estava tentando criar uma desculpa pra não ir ou se estava muito surpresa com a minha pergunta. Mas então, como sempre, Toni sorriu de um jeito que derretia meu coração.
- Sério? - afirmei. -Tipo, na sua casa?
- Sim, Toni, na minha casa.
- Caralho, finalmente! Esperei muito por isso, sabia?! - A surpresa logo se transformou em entusiasmo.