𝟎𝟕

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❝Você pode negar, mas seu corpo não mente.❞

CHERYL BLOSSOM

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CHERYL BLOSSOM

As pessoas costumam me dizer: "você tem sorte por namorar a Toni", mas eu não vejo assim. No passado, precisei de muito esforço para quebrar todas as barreiras que me impediam de amá-la. Então, não, não é questão de sorte. É questão de esforço.

Eu não acho que a sorte me ajudaria a ter mais paciência no dia em que saímos para um restaurante. A única coisa que eu tinha vontade de fazer era dar um tapa na sua cara e dizer o quanto ela era irritante.

- Uau, você está linda, Cheryl! Nossa.

Eu usava uma blusa preta, mini-saia jeans, botas pretas e um colar. Meus cabelos estavam completamente lisos.

Sim, eu realmente estava muito gata.

- Até que você também não está tão mal assim.

Menti, vendo Toni com um corset preto, que deixava seus seios mais volumosos. Droga, eu só queria conseguir olhar para outro lugar, mas era impossível desviar o olhar! Ela também usava uma calça preta combinando com o corset, e seus cabelos estavam levemente ondulados.

Toni estava perfeita... e muito gostosa. Mas eu não podia dar esse gostinho a ela.

- Vamos?

- É, você é a única opção mesmo. - Ela parou e cruzou os braços. - O que foi?

- Estou esperando você chamar um Uber. Você sabe que não sou sua única opção, né? Existe um aplicativo chamado "Uber". Lá você pode chamar um carro e ir até o seu destino.

- Porra, para de graça! Vamos logo, estamos atrasadas, caralho.

- Eu vou no meu carro. - Ela saiu na frente.

- Vai me deixar aqui?

- Se você pedir com carinho... quem sabe eu não deixo você aí.

- Tá de sacanagem, né?

- Pior que não.

- Tá, vamos, Toni.

- Você pode fazer melhor, eu sei. - Ela disse, escorada no carro.

- Toni, podemos ir?

- Melhorou um pouquinho. - Ela segurou meu queixo, e imediatamente dei um tapa em sua mão. - Se liga, parceira!

- Bate na mãe, filha da puta. - Falei ao sentir um tapa na minha bunda.

- Olha como você fala da minha mãe, hein! - Ela resmungou do outro lado do carro.

Eu não podia negar: eu estava adorando o que eu e Toni estávamos vivendo. Adorei ainda mais aquele tapa inesperado, mas o que eu podia fazer? Só fingir que não estava gostando. No fundo, eu queria desistir da ideia de ir ao restaurante, chamar ela para o meu quarto e pedir para ela me comer e me dar quantos tapas quisesse.

𝘛𝘏𝘌 𝘎𝘈𝘔𝘌 𝘖𝘍 𝘓𝘖𝘝𝘌 || 𝙲𝚑𝚘𝚗𝚒Onde histórias criam vida. Descubra agora