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— Vish, Bloom… Desculpa, mas eu namoro e amo muito minha namorada — Sorriu amarelo. — Espero que entenda.
É o que eu ouvi há exatos 10 minutos. Sentada em uma mesa de canto, vendo o cafajeste de quinta que partiu meu coração, passar pela porta de saída do restaurante Yummy!
E por quê cafajeste? Eu explico. Como é que um filha da puta, constrói uma relação de flerte com você, deixa explícito o seu interesse mútuo, e quando você finalmente se abre, na esperança de que o flerte já tivesse evoluído para um outro passo, ele finge que nada aconteceu. E lembra que tem uma namorada.
Beberico a taça de Chardonnay, e ele desce com amargor pela minha garganta. Lágrimas se formam em meus olhos, mas não permito que elas desçam pelo meu rosto.
Um nó se forma na minha garganta. Sensação familiar; sei bem o que está por vir, então eu bebo o vinho todo de uma vez, como se estivesse engolindo minhas lágrimas. E talvez, tenha mesmo engolido.
Pela milionésima vez, alguém parte meu coração em mil pedaços. É o que acontece quando você resolve se abrir para o amor: Você se fode, e não é de um jeito bom, garanto.
Realizada profissionalmente e fodida emocionalmente. O pior é que eu não aprendo, sempre dou uma nova chance e o desfecho é o mesmo: Noites chorando e me questionando o que tem de errado comigo para não dar certo no amor. E por quê eles nunca ficam.
🌸
Cumprimento o senhor Alfred, porteiro do meu flat, com um aceno de cabeça e um sorriso fraco. Ele me lança um olhar compadecido: sabe que meu coração está em mil pedacinhos.
Senhor Alfred é um idoso muito amável, e extremamente discreto, então não me faz pergunta alguma. E eu o agradeço mentalmente por isso.
Depois de entrar no elevador, e chegar no segundo andar, abro a porta do meu ap, e acendo as luzes, tirando meu par de tênis antes de entrar. Odeio saltos.
Fecho a porta e respiro fundo. A porra das lágrimas nem esperam eu me acomodar em qualquer cômodo, para saírem sem controle, embaçando minha visão. Acabo me rendendo.
Coloco minhas duas mãos no rosto, e deixo as minhas velhas companheiras de fim de noite, inundaram meu rosto e mãos. Eu sou um fracasso amoroso ambulante.
Depois de uns minutos chorando na entrada do meu apartamento, até sentir meus olhos inchados o suficiente para parecer que fui picada por um enxame de abelhas, reúno coragem para tomar banho e deixar que as lágrimas se misturem com a água quente do chuveiro. Se banho levasse embora as dores e decepções, eu não teria nenhuma na minha vida.
🌸
Dia seguinte, seis e meia da manhã, e ainda me encontro encolhida entre meus edredons de linho. Com zero vontade de viver o mundo lá fora. Minha mente já criou seu próprio mundo; Um mundo apático e triste.
Mais uma noite em que meu travesseiro absorveu as minhas muitas lágrimas. Mas não me absolveu da penitência de sofrer por uma rejeição amorosa.
Como disse ontem, sou fodida emocionalmente mas realizada profissionalmente. Eu amo o que faço. Eu realmente amo meu trabalho, mas não quero ser do tipo que esconde suas dores atrás do trabalho e finge que não tem outras áreas da vida que gritam por atenção.
E por falar em gritar, meu despertador está fazendo algo similar a isso. Como é possível odiar algo que foi colocado por mim mesma, para essa exata finalidade? Fica aí o questionamento.
Antes, o despertador original do velho mundo, era o canto de um galo, agora temos a tecnologia e nosso relógio biológico foi para o saco.
Trabalho em casos exclusivamente, cibernéticos. Desde aliciamentos de menores à mercado ilícito nas camadas mais profundas da internet; Sinto uma imensa satisfação e paz de espírito, vendo criminosos se fodendo. Alguns se sentem o próprio Einstein. Coitados.
E por falar em gênios, recebi uma mensagem de S/n ontem, pela manhã. Minha amizade mais antiga e duradoura. E não poderia ser diferente: S/n é um doce de menina, diferentemente de mim que sempre tive a língua afiada. Respondia por nós duas na época da Wammy's. Bons tempos.
Tempos em que eu vivia discutindo com aquele pé no saco do Mihael, Mello. Ele era muito gado da minha amiga. Nunca bateu bem da cabeça, aquele garoto. A única coisa sã que ele fez foi ter o privilégio de estar do lado de S/n.
Então quando soube que eles estavam juntos, não me surpreendi. Quer dizer, fiquei surpresa com o fato de S/n conseguir suportar o Mello. É uma proeza! Parece que Matt andou fazendo discípulos em relação a aturar aquele mau elemento. Merecem ser canonizados.
Agora recebo a notícia de que vão se casar, e S/n me quer como sua madrinha. A próxima notícia vai ser da gravidez, e eu serei madrinha do neném sim! E só minha opinião importa.
🌸
O convite de S/n veio em uma boa hora. Viajar para Tóquio, bem na época onde as flores de cerejeiras florescem, ser madrinha de casamento de um amor de verdade, porque eu sei que é amor de verdade. Conheço minha amiga e conheço o Mello suficientemente para saber que aquele delinquente nunca se casaria se não amasse S/n de verdade. Mas nem ferrando! Mihael é tão verdadeiro quanto é cara de pau.
E o fato do meu nome significar florescer, em inglês, é uma grande ironia nisso tudo. Ou nem tanto. Já que estão sempre me podando no amor.
Devastam todo o meu campo florido, mas acredite, por mais doloroso que seja — e está sendo —, superar, ninguém será capaz de destruir minhas raízes e impedir que tudo floresça outra vez.
É o que eu espero.
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Notas: mas não de dinheiro kkk
🌸 É, pessoal, nem só de secsu, insanidade e piadinhas de humor duvidoso do Mello, se faz essa fanfic.
🌸 Quero colocar a Bloom em um potinho... 🥺
🌸 O que acharam dessa nova personagem? Eu, particularmente, estou amando desenvolvê-la.