O casal se beijava desesperadamente, derrubando o que vinha pela frente na casa.
Mello passava a mão por baixo do vestido da esposa, apertando suas coxas fartas. Mordia, chupava os lábios da morena que gemia, se arqueava.
S/n inclinava a cabeça para o lado, dando acesso para que o loiro mordesse e deixasse chupões pela pele da moça.
A mulher envolvia uma de suas pernas ao redor da cintura masculina. Dava impulso para que as pernas se enlaçassem no quadril do marido que a prensava na parede com as pélvis alinhadas, enquanto se devoravam.
— Você não tinha um jantar de negócios para ir? — Disse débil, ofegante pelas carícias dos amassos.
— Tenho uma reunião de negócios. — Disse entre um beijo voraz e uma mordida selvagem nos lábios pequenos de S/n. Os olhos escurecidos de luxúria encaravam os da moça. — Mas meu jantar é você.
A moça riu.
✝
Mello havia feito contato com alguns conhecidos do seu antigo trabalho como detetive, que lhe indicaram contatos importantes de ativistas dos direitos humanos, que atuam e trabalham nos EUA — digamos de uma forma peculiar e nada convencional. O famoso pôr debaixo dos panos.
O restaurante era discreto e harmonioso. Os empresários ativistas já aguardavam o loiro que se anunciava na recepção.
Um dos homens se levantou ao avistar o loiro de cabelos compridos — em trajes casuais na cor preta —, andando com imponência em direção à mesa reservada. Mello posiciona sua mão em direção aos homens que se levantam um a um, o cumprimentando. Todos se assentam.
Um dos ativistas faz um gesto com a mão para que o garçom viesse até à mesa. Pediu uma dose de Whisky para todos.
— Chamamos de limpeza. — O homem de cabelos pretos, diz. — É uma organização secreta. Temos orgulho em dizer que já mandamos mais de 50 mil daqueles vermes do Adolf, para uma espécie de exílio. Temos apoio do governo, obviamente, em total sigilo.
— Querem que a raça deles seja suprema e qualquer indivíduo que não seja caucasiano de olhos claros, não valem a existência; Devem ser eliminados. Mas o que fazemos é exatamente o oposto: Erradicamos essa estirpe sórdida. Como uma espécie de dedetização. — O segundo homem diz.
— Temos uma loja de conveniência, e todo o trâmite é feito por lá. Nunca sequer sonharam que nossa comunidade existe. Eles sabem apenas que existem alguns opositores ao nazismo que fazem algum barulho, mas nada que consiga os parar. São narcisistas o suficiente para pensarem que são imortais e intocáveis. O que ajuda a corroborar a distopia imaginária deles é justamente a tal lei da liberdade de expressão. Isso facilita nosso trabalho. — O terceiro empresário complementa.
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Anjo Caído (Imagine Mello) +18
Fiksi Penggemar"...Eu sou um Anjo caído, meu bem..." Onde Mello descobre que muito além da penitência, pode haver redenção.