Capítulo 18

102 45 48
                                    

Meta: 10 votos para o cap. 19 na próxima quinta-feira.
(Obrigada pela foto, Isa KKKK)

________________________________________▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

________________________________________
▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀

Eu estava pilotando, rápido. Apesar disso, sentia que meu carro não acompanhava o meu ritmo. Ele era manso demais.

     Vi alguns monopostos parados na pista. Fiquei encafifado com aquilo, me perguntando o motivo.

     Até que vi o fogo... muito fogo.
   
     Saí do carro e fui correndo ver o que estava acontecendo. Era um verdadeiro pandemônio. As pessoas nas arquibancadas estavam desesperadas, os pilotos tentavam ajudar a amenizar a situação. Alguém gritava desesperadamente por ajuda.

     Um piloto apontou um extintor de incêndio para o carro que pegava fogo. As chamas foram controladas, mas ainda assim insistiam em arder. O cheiro de gasolina e fumaça eram sufocantes.

     Alguns segundos depois, outro subiu no monoposto e tirou um homem de lá. Fiquei sem fôlego quando vi este em pé, cambaleando, até que ele se permitiu cair no asfalto. Senti meus músculos se armarem e quando menos percebi, já estava correndo na direção dele.

     Eu e mais umas quatro pessoas o ajudamos a chegar até um lugar seguro, num canto ao lado da pista. Ele gemia de dor a cada passo.
          
     – Ei, Emerson! – O cara do extintor exclamou, olhando para mim. A cabeça do piloto estava em seu colo. – Tente tirar a balaclava dele! Minhas mãos estão sujas desse troço branco do extintor e isso pode piorar a situação.

     – Okey, John! – Respondi, no automático.

     Me ajoelhei e, com jeitinho, fui tirando a balaclava dele. Meu coração doeu e quase saiu do peito quando vi seu estado.

     – Co-como está o meu rosto? – Ele perguntou, tossindo.

     – Nada a se preocupar – John mentiu, para que o colega não entrasse em pânico.

     Não, não estava tudo certo. O rosto dele estava quase que todo queimado, uma parte do lado direito e a testa basicamente em carne viva. Nem suas madeixas louras haviam escapado.

     Tive de me controlar para não chorar.

     – Os marshalls já irão vir, Max – Falei. – Está tudo certo.

     Ele piscou os olhos demoradamente.

     – Obrigado – Suspirou.

     E então, eu acordei. Fiquei um tempo sentado na cama processando o que havia acontecido, chocado com tudo aquilo.

     Me chamaram de Emerson... talvez o Fittipaldi. Tinha um cara chamado John, provavelmente o Watson, e o piloto no colo dele...

     Millie Schubert.

𝐆𝐋𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐌 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐒 | Fórmula 1 [EM HIATO]Onde histórias criam vida. Descubra agora