hallucinations // zm

capítulo 32

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- Ta o jogo é o seguinte. Temos que conseguir cada uma coisas da lista em uma noite. Tenho uma lista de nomes que merecem uma vingancinha básica ao estilo "Vou destruir a sua vida". Temos que conseguir coisas que comprometam os nomes da lista com os ítens que temos de arranjar.

- Isso é sério?

Zayn assentiu e me entregou outro papel amassado.

1. Foto - Kathleen McClain
2. Objeto - Deniz Smith
3. Prova - Andy Garth
4. Vídeo - Phoebe Van Wood
5. Confissão - Stewart Miles

- Mas, uma foto/objeto/prova/vídeo/confissão do que? O que eles fizeram? A propósito, essa Phoebe é minha parceira em biologia.

- Essa Kathleen, é namorada do Jake, esse garoto que ficou com a gente no verdade ou desafio. Ela ta traindo ele faz tempo, e hoje ela e um dos ficantes vão se encontrar de acordo com meus contatos. Eu tentei fala isso pro Jake, mas ele só acredita vendo. Então vamos mostrar pra ele.

Eu estava sem entender. Por que Zayn me chamaria para isso? Mas, eu acho que estava desesperada pra passar tempo com ele que decidi aceitar entrar no joguinho. Eu precisava saber se ele sentia alguma coisa por mim ou era só ilusão.

- To dentro.

Zayn guardou tudo de volta na mochila com um sorriso satisfeito no rosto. Estavamos no jardim de trás de casa e ele se esgueirou pelos lados de minha casa até a rua fria. Estava uma noite fria com uma briza que lembrava navalhas passando pelos meus braços nus. Olhei para o céu e vi várias estrelas e a lua minguante. Algo sempre me atraiu nas estrelas. Isso que nós viamos no céu era apenas uma luz das grandes estrelas verdadeiras. Assim me lembrava o amor, que podia ser eterno, mesmo tendo um fim. Acho que a maior decepção da minha vida foi quando aprendi que as estrelas eram apenas luzes de uma esfera enorme e brilhante no meio do espaço a mil anos luz. Me senti tão pequena.

Esperando por mim e Zayn tinha uma moto preta. Ele me passou um capacete preto e eu pus sobre a tocá. Deu-se ignição na moto. Zayn ia muito rápido e eu tive de enlaçar meus braços em seu tronco. Tentei não dar muita atenção em seus músculos abdominais.

A casa da Kathleen era como todas da rua 1080, antiga. Descemos da moto e a calçada estava grudenta de algo como coca-cola derramada. Nos esgueiramos pelo jardim da frente com meu coração martelando da adrenalina. Chegamos na janela e olhamos dentro da casa, no entanto só vimos um casa vendo TV com um cachorro Pug balançando o rabo para o comercial.

- Por trás. - Zayn sussurou.

Passamos pela parte da casa e tinha um portão alto para o quintal de trás. Tinha um grande cadeado, era de ferro e dava para uma escada de mármore que subia até o quintal. Eu já estava pensando em desistir quando Zayn me olhou como se pedisse permissão. Eu dei de ombros sem saber o que dizer e ele tirou algo da mochila. Um grande alicate.

- Isso é invasão! - exclamei hesitante.

- Loucuras, lembra?

Ele com um cuidado quase divino cortou o cadeado com um brek e empurrou o portão com um rangido rouco. Fez um sinal para que eu o seguisse e subimos a escada com calma, degrau por degrau. A escada estava um pouco escorregadia e era bem estreita entre a parede de tijolos da casa e o muro que separava da casa vizinha. Quanto mais subiamos eu pude ver uma luz e conversas. Uma voz masculina meio familiar provocadora saiu por entre as escadas.

- Mas, eu acho que...

- Não ache nada, amor. - uma voz feminina - Ninguém precisa saber. Pra que estragar isso?