conto do isaac

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Andava pelo grande corredor daquele imenso colégio, algumas pessoas me cumprimentavam e outras sorriam. É estranho ser o centro das atenções, estudo nesta escola faz tempo mas não esperava ser tudo isso. sou amigo de todos, pois eles me respeitam e isso é bem legal.

Entrei na sala que iria ter aula de filosofia e me sentei no fundo perto de algumas garotas. Alguns meninos me cumprimentaram e uma garota, cujo nome Karla, sorriu e me entregou um bilhete.

Peguei o pequeno papel amaçado e o abri:

"me liga!" estava escrito no mesmo. Ri um pouco e coloquei o papel em meu bolso. Já namorei duas vezes, mas nenhuma delas prestavam.

Uma mulher que parecia ter 50 anos entrou na sala, não a conhecia então deduzi que fosse nova.

- Bom dia alunos, sou a nova professora de filosofia de vocês e

- O que aconteceu com o professor david?

Um garoto que n consegui identificar gritou a interrompendo. A velha o olhou com raiva e prosseguiu.

- E podem me chamar de Luce. Ou Sra. Luce. O professor de vocês conseguiu um estágio em uma escola e se mudou, apenas.

Falou a velha com pressa. Passou um tempo e ela não parava de falar sobre sua vida, todos a olhavam com tédio assim como eu. Peguei meu celular que estava em meu bolso e coloquei meus fones.

Quando a aula terminou a metade da sala dormia e a outra metade conversava. As aulas passavam rápido e isso me deixada feliz porque eu queria muito sair daqui.

O sinal bateu avisando que já havia terminado as aulas, arrumei minhas coisas com rapidez e sai. Fui direto para casa sem falar com ninguém pois eu estava cansado.

Cheguei em casa e fui para a cozinha, minha mãe estava lá. Meus pais são legais, minha mãe me protege muito por eu ser o único filho, já meu pai é bem liberal. Minha mãe fazia a comida concentrada, cheguei por trás dela e a abracei.

- Que susto filho. - disse ela calma se virando para mim e beijando minha bochecha.

Sorri cansado e me afastei dela, subi para o meu quarto e abracei minha cama.

- Saudades de você. - Disse e logo depois rindo.

Sem ao menos perceber eu já dormia. Minha mãe veio me acordar as 19h, tomei banho e me arrumei. Fui até a cozinha e "almocei", logo depois minha mãe pediu para eu ir comprar algumas coisas para ela no supermercado, com muita preguiça eu fui.

Assim que cheguei no supermercado ele estava fechado. uma placa grande avisava que o mesmo fechava as 20h, e já eram 20h 30.

Andava calmamente pelas ruas vazias indo em direção a minha casa, só se ouvia meus passos e o vento que batia em meus ouvidos. quando virei a esquina avistei alguém sentado no asfalto, em seu meio. Era uma garota, me aproximei um pouco para entender o que ela fazia lá, mantendo uma certa distância mas o suficiente para a ouvir falar.

A garota repetia uma frase, algo como "eu já estou morta" diversas vezes. Se balançava um pouco e fazia um sinal negativo com a cabeça. Poderia sair correndo pois eu estava com medo, mas senti que precisava fazer alguma coisa. não poderia deixá-la ali.

A garota estava de costas para mim, seu cabelo era grande e loiro e ela usava vestido. Bom, parecia um vestido.

Eu não sabia o que fazer e nem se deveria fazer algo. Com receio perguntei seu nome, ela começou a falar mas alto sua frase e em alguns segundos ela já gritava, mas continuava na mesma posição. Parecia sentir dor.

hallucinations // zmOnde histórias criam vida. Descubra agora