13- Maze

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Narradora 💠

A luz do amanhecer espreitava pelas janelas do dormitório da Sonserina, lançando um brilho suave e dourado sobre o castelo de Hogwarts. Draco Malfoy despertou de um sono agitado, as memórias da segunda tarefa ainda frescas em sua mente. Ele se levantou lentamente, cada músculo protestando após o desafio extenuante do dia anterior.

O Torneio Tribruxo estava chegando ao clímax, com a terceira e última tarefa marcada para aquela noite. O castelo estava repleto de rumores e especulações sobre o que a última tarefa poderia envolver, mas os detalhes eram mantidos em segredo.

Draco encontrou um refúgio na Sala Precisa, que se transformou em um labirinto cheio de armadilhas mágicas e criaturas para testar sua coragem e habilidade. Ele praticou incansavelmente, mas sua mente estava dividida. As lembranças da prova anterior ainda estavam em sua mente, ele se perguntava o porquê aquilo mexeu tanto com ele.

Quando a noite finalmente chegou, os campeões foram levados para a borda de um vasto labirinto encantado. As paredes de folhagem eram altas e densas, parecendo quase vivas. As regras foram explicadas rapidamente, e antes que Draco percebesse, ele estava dentro do labirinto, as altas paredes fechando-se atrás dele.

A tensão era palpável enquanto ele avançava com determinação, seus sentidos alerta a cada movimento. A lua cheia lançava sombras traiçoeiras, e o silêncio era quebrado apenas pelo farfalhar ocasional das folhas. Cada passo era calculado, cada curva, uma potencial armadilha.

Draco estava tão focado em avançar que não percebeu a sombra que se movia rapidamente em seu campo de visão. De repente, uma criatura mágica emergiu das sombras. Era um acromântula, uma aranha gigantesca com olhos brilhando de malícia. Draco tentou lançar um feitiço, mas sua mente e seu corpo não estavam colaborando.

A criatura atacou com uma velocidade impressionante. Draco tentou desviar, mas seu corpo exausto e sua mente distraída não foram rápidos o suficiente. As mandíbulas afiadas da acromântula se fecharam em seu braço, rasgando a carne e arrancando um grito de dor que ecoou pelo labirinto. Draco foi lançado contra uma parede de arbustos, os espinhos perfurando sua pele, deixando cortes profundos em seu braço e peito.

Gritos de dor ecoaram pelo labirinto enquanto Draco caía no chão, sangue escorrendo de seus ferimentos. A criatura recuou, desaparecendo na escuridão do labirinto. Draco tentou se levantar, mas a dor era insuportável, sua visão começando a escurecer.

O público do lado de fora prendeu a respiração quando os feitiços de segurança do torneio detectaram o ferimento grave. Aurors e professores trocavam olhares tensos e questionadores. Eles estavam preparados para intervir, caso fosse necessário. Lupin da um passo à frente, indicando que iria intervir, mas Minerva o para.

-Professor Lupin, creio que não seja necessário intervir por agora. -A mulher diz, apontando o indicador para o telão, onde mostrava os participantes, mostrando Draco se levantando.

O público assistia em um silêncio horrorizado, a gravidade da situação evidente nos rostos dos professores. Não era apenas Malfoy quem estava ferido. Alguns galhos cercaram o corpo do participante Cedric Diggory, o puxando para dentro das paredes feitas de folhas, do labirinto. O garoto conseguiu sair, com muito esforço, mas aparentava estar com dificuldade para respirar, devido a fratura em sua barriga.

Draco Malfoy lutava contra a dor que irradiava de seu braço ferido. Ele se forçou a respirar fundo e a se concentrar. A adrenalina começou a tomar conta, abafando momentaneamente a dor lancinante. Sabia que não podia desistir agora. Ele se ergueu, cambaleando, e tentou recuperar o foco.

Com um esforço hercúleo, Draco murmurou "Vulnera Sanentur", tentando estancar o sangramento. O feitiço ajudou um pouco, mas seus movimentos ainda eram desajeitados e seu corpo continuava enfraquecido. Ele sabia que não tinha muito tempo antes que outra criatura surgisse ou antes que perdesse muito sangue.

Enquanto Draco tentava continuar, Cedric Diggory lutava contra a vegetação que parecia determinada a prendê-lo. Usando um feitiço de fogo, ele conseguiu queimar os galhos que o envolviam e se libertar, mas seu corpo estava coberto de arranhões e seus pulmões ardiam. Cada respiração era um esforço doloroso, mas ele não podia parar. O objetivo final estava próximo, e desistir não era uma opção.

Em outra parte do labirinto, Vitor Krum estava enfrentando uma esfinge que bloqueava seu caminho. A criatura lhe propôs um enigma, e ele sabia que responder corretamente era sua única chance de continuar. Após alguns momentos de reflexão, ele deu a resposta correta, e a esfinge saiu do caminho, permitindo que ele avançasse.

De volta à arena, Draco ouvia o som de passos e galhos quebrando ao longe. Seus sentidos estavam à flor da pele, e ele sabia que não estava sozinho. De repente, ele avistou uma luz fraca à frente. Com a pouca energia que lhe restava, Draco se moveu na direção da luz, esperando que fosse a saída ou, pelo menos, um lugar seguro para se recuperar.

Quando se aproximou, Draco percebeu que a luz vinha de uma tocha encantada, marcando um ponto de verificação no labirinto. Sentiu um breve alívio ao saber que estava no caminho certo. Ele olhou ao redor, tentando avaliar sua próxima movimentação, quando ouviu um sussurro. Era Fleur Delacour, também ferida, mas determinada. Seus olhos se encontraram, e por um momento, houve uma compreensão mútua: eles estavam juntos nessa última prova.

Draco e Fleur uniram forças, sabendo que suas chances de sobrevivência aumentavam trabalhando em equipe. Eles seguiram adiante, combinando suas habilidades e conhecimentos. A colaboração trouxe um novo vigor a Draco, e ele começou a sentir uma fagulha de esperança. Juntos, enfrentaram mais desafios, desde plantas carnívoras até feitiços traiçoeiros, cada um apoiando o outro nos momentos de fraqueza.

Enquanto isso, Vitor Krum e Cedric Diggory, cada um seguindo seu próprio caminho, também enfrentavam seus obstáculos. O labirinto estava implacável, testando os campeões em todos os aspectos possíveis.

Finalmente, após o que pareceram horas, Draco e Fleur avistaram o troféu do Torneio Tribruxo, brilhando ao longe. Era o ponto de chegada, o símbolo da vitória. Eles se entreolharam, exaustos mas determinados, e avançaram juntos.

No instante em que tocaram o troféu, foram transportados para a arena principal. A multidão explodiu em aplausos e gritos, reconhecendo o esforço e a bravura dos campeões. Draco, apesar de seus ferimentos, sentiu uma onda de orgulho. Ele havia superado suas próprias expectativas e provado seu valor.

Todos da arena estavam surpresos, e não escondiam isso. Ninguém ali realmente acreditava que o loiro conseguiria, ainda mais com o auxílio de Fleur.
Seus amigos, Nott, Mattheo,Blaise Zabini. E Bella Nott, foram os primeiros a corredor da arquibancada, até Malfoy, todos explodindo de alegrias.

Por outro lado, estavam Pansy Parkinson, You Black e Regulus, aplaudindo, enquanto sorriam, notavelmente orgulhosos.

Os curandeiros correram para atender os feridos, e Draco mal teve tempo de processar tudo antes de ser levado para ser tratado.

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