Capítulo 4

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Pov: Andrea

O céu azul ensolarado se mostrava esplêndido, o dia começava lindo lá fora, com um calor agradável e suportável. Sem muita pressa, levantei e fui em direção ao banheiro. Fiz minha higiene e tomei um banho gelado para refrescar.

Olhei no meu relógio e marcava 09:20, tempo suficiente para me arrumar. Sam ficou de passar aqui às 10 para irmos ao shopping. Peguei uma regata simples da cor branca, uma calça de moletom preta, e um tênis branco. Deixei meus cabelos soltos, sem maquiagem, peguei meus óculos, colocando-os, e desci rumo à cozinha. Estava com meu estômago roncando de tanta fome.

— Bom dia, mama. — Dei-lhe um beijo no rosto. — Não vai trabalhar hoje? — Sentei em cima do balcão, pegando uma fruta e abocanhando-a logo em seguida.

— Bom dia. Estou de folga hoje, querida. — Falou e deu um tapinha na minha coxa. — Sai já daí, isso não é lugar de sentar.

— Mama, es tut höllisch weh. — Ela me olhou com os olhos semicerrados. — Desculpe-me, já estou descendo. — Pulei para o chão e sentei em um dos bancos altos de frente para o balcão.

— Vai querer alguma coisa especial para o almoço? — Falou e sentou ao meu lado para desfrutar do seu desjejum.

— Pode fazer raclette?

Ela assentiu. Quase uma semana aqui e já estou com saudade da culinária suíça.

Recebi uma mensagem de Sam: "Estou aqui fora."

— Já estou indo, mama. Sam já chegou. Até mais tarde. — Dei-lhe um beijo na cabeça e desci até o terraço do prédio.

Avistei Samantha de longe. Não reconheci o carro, mas ela estava lá.

— Bom dia, princesa. — Beijei sua bochecha.

— Bom dia, gatinha. — Me abraçou. — Vamos? Minha mãe vai com a gente, tudo bem para ti?

— Vamos, sem problemas. — Dei um sorriso sem mostrar os dentes.

Entramos no carro.

— Bom dia, Sra. Priestly. — Desejei com toda educação.

— Ótimo dia, senhorita Sachs. — Ela ligou o carro e saímos.

Sam ligou o rádio e tocava Lana del rey. Sorri e cantei a música baixinho junto com Samy. De vez em quando, sentia os olhos de Miranda sobre o retrovisor. Ela olhava e depois prestava atenção na estrada.

No meio do caminho, Miranda recebeu uma ligação urgente e não poderia ficar no shopping com a gente. Fiquei triste e aliviada ao mesmo tempo. Ela nos deixou na frente do shopping, dizendo que viria nos buscar, já que conhecia a filha e sabia que ela traria o shopping inteiro. Nos despedimos e ela foi embora. Entramos e começamos as compras. Compras de Sam. Eu só pegava uma coisa ali e aqui, mas estava servindo de capacho para levar as sacolas dela, que não eram poucas e a garota ainda estava escolhendo mais.

— Como esse ficou? — Saiu do provador.

— Tudo fica lindo em você, Samy. — Falei e ela revirou os olhos.

— Pelas minhas contas, é a trezentos e oitenta vez que você diz a mesma coisa.

— Mas tudo fica legal em você, posso fazer o quê? — Dei de ombros.

— Engraçadinha.

Ela entrou no provador. Era mais ou menos 2 horas da tarde quando ela decidiu que já estava bom e que já havia comprado tudo que queria. Quase levantei as mãos para o céu para dizer "obrigada". O que me impediu foram as inúmeras sacolas em meus braços.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora