Capítulo 10

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Qualquer erro me avisem!

Pov: Andrea

Um mês que começamos a namorar às escondidas. Sempre nos encontramos depois que Miranda sai da empresa e no mesmo hotel onde começamos a namorar. Quando estou na casa de Miranda, temos alguns beijos rápidos e escondidos, mas nada além disso. Sam sempre está por perto, então só resta apreciar de longe aquela deusa grega. Nem eu mesma estou acreditando que aquela mulher é inteiramente minha. Parece surreal, e ela pode ter certeza de que, em corpo e alma, sou inteiramente dela, e somente dela. Não tenho olhos para mais ninguém.

Para a sociedade, e principalmente para Samantha, continuamos solteiras. Quando estamos entre quatro paredes, é uma loucura total. Fazemos sexo, e muito, na maior parte do tempo que estamos juntas. Mas não há nada melhor do que fazer amor com aquela mulher. Completamos um mês no dia anterior, e foi a maratona de sexo mais louca que já fizemos. Estou marcada pra caralho, meu pescoço então, tadinho, está roxo dos chupões. Ela pode me marcar, mas eu não posso, e isso me deixa indignada. Porém, mesmo assim, em lugares não visíveis ficam minhas marcas. Minhas costas e abdômen então, nem se fala, estão arranhados.

Os chupões foram motivo de brincadeira entre Lara e Sam. Elas insistiram para saber quem foi a "morcega" que me chupou, e eu tentei fugir ao máximo desse assunto. Todas as meninas da faculdade, quando tentam chegar perto, veem que já estou marcada e vão embora quando digo que já tenho alguém. Bom, quando você é nova nesse tipo de lugar, as pessoas caem matando em cima de você.

Sam me chamou para passar a tarde na piscina, já que estávamos nos vendo somente na faculdade. Eu aceitei, é claro. E, bom, não foi uma boa ideia, já que minhas costas estão todas arranhadas.

- Por que não, Andy? Eu sou sua melhor amiga, tenho que saber quem foi a mulher que te arranhou assim. - ela diz dentro da piscina.

- É complicado. - coloquei a mão em cima dos olhos, protegendo-os da claridade, e para poder ver melhor Samantha. Vi a mesma bufar.

- Tudo bem, mas é você que tá complicando. Eu sou sua melhor amiga, vou entender se for uma menina feia. - disse com deboche no final. Sorri, de feia sua mãezinha não tem nada.

- Ela não chega nem perto de ser feia.

- Então por que não pode me falar?

- Porque não posso, cara, eu, hein.

- Chata.

- Chata é você - joguei água nela. Ficamos ali brincando.

- E o lance com a minha irmã?

Elas estavam enroladas há não sei quanto tempo.

- Nem sei, sua irmã é complicada e vem com aquele papo de "eu sou mais velha" - revirou os olhos.

- É, eu te entendo.

- Entende?

- Claro, Zé, eu sou sua melhor amiga, como não te entenderia? - desconversei. - E aliás, não perca aquela ruiva, viu? Você não encontra uma daquelas em qualquer esquina.

- Eu não sei, andy. Ainda tem aquela colega de trabalho dela que dá em cima dela, e convenhamos, ela é bonita.

- Ah, nem vem, Sam. Você dá de mil a zero naquela mulher.

- Tanto faz. - suspirou. - Eu só quero ela para mim, é tão difícil isso?

- Vocês já estão namorando?

- O quê? Não, aquela idiota da sua irmã não me pediu ainda. - fez bico.

- Ei, não fala assim dela. - joguei água de novo. - Em que mundo você vive, garota? Século 21? Você mesma pode pedir ela em namoro.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora