Capítulo 5

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O Wattpad está de brincadeira comigo e não está notificando. Só vou aparecer agora no sábado para postar os capítulos.
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Pov: Miranda

Quando acordei, já era dia. Como eu sei? Bom, eu havia esquecido de fechar a cortina e a claridade me acordou. Não sabia que horas eram, mas devia ser cedo, já que estava um friozinho gostoso. Olhei para cima e lá estava ela, respiração pesada e me abraçando pela cintura. Parecia um ato inconsciente, porém, gostei tanto de dormir nos seus braços. Era quente e confortável. Acho que nunca dormi tão bem em toda a minha vida. Senti o perfume de seu pescoço, já que estava com a cabeça enfiada ali.

Meu Deus, o que eu estava pensando? Me afastei rapidamente dela. Ela se assustou e eu saí do quarto. Desci até a cozinha. Eu só posso estar ficando doida mesmo. Puta que pariu, tenha juízo, Miranda. Ela é mais nova e ainda é melhor amiga da sua filha.

Porra, mas era tão gostosa.

— Bom dia, Sra. Priestly. — Me assustei. — Me desculpe, não queria assustar a senhora.

— Tudo bem, Pérola. Já pedi para não me chamar de senhora ou qualquer outro nome que não seja Miranda. Você é da família. — Disse e dei um beijo em sua bochecha.

— Desculpe, força do hábito. — Ela sorriu amarelo e eu confirmei.

Assenti.

Peguei o jornal que estava em cima do balcão e comecei a ler. Pedi um café puro à Pérola e ela trouxe.

— Não irei almoçar em casa hoje, pode fazer só para as meninas.

— Certo, Miranda.

Tomei meu café e subi para o quarto. Abri a porta lentamente e Andrea ainda estava lá dormindo. Era cedo, ela foi dormir tarde. Estava virada para o outro lado em posição fetal e agarrada ao meu travesseiro.

Achei tão fofinho. Neguei com a cabeça e fui direto para o meu banheiro. Tomei um banho demorado e quente. Passei meus hidratantes ali mesmo no banheiro e saí para ir até meu closet.

Vesti uma saia lápis preta e uma blusa social branca, um salto com sola vermelha e uma bolsa de mão. Saí do quarto e parti para minha empresa.

Pov: Andrea

Me acordei com um susto. Miranda saiu bruscamente dos meus braços e isso me despertou. Vi só vestígios seus saindo pela porta e a fechando. Dei de ombros e peguei seu travesseiro. Tinha o cheiro dela. Abracei-o e virei para o outro lado. O sono me pegou de novo e quando acordei estava sozinha no quarto.

Fiquei um tempo deitada ainda e depois me levantei. Fui até a porta verificar que não tinha ninguém ali e fui para o quarto de hóspedes. Peguei uma roupa e fui para o quarto de Sam, que ainda estava dormindo.

Tive uma ideia mirabolante. Hora da vingança bonitinha.

Pulei em cima dela e ela gritou.

— SAI DE CIMA DE MIM, SUA PUTA. — Dei uma gargalhada.

— Me dá um beijinho, me dá um beijo. — Fiz graça e ela tentou me estapear.

— Sai, sai, sai.

— Me dá um beijinho que eu solto.

Ela fez bico e franziu as sobrancelhas e me deu um beijo, bufando.

— Sua chata.

— Bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinha, sua galinha. — Ri e corri para dentro do banheiro.

— QUANDO SAIR DAI SUA CACHORRA EU TE ARREBENTO.

— QUERO SÓ VER ANÃO DE JARDIM.

Dei uma gargalhada e fui tomar meu banho. Após sair, me vesti e fomos tomar café da manhã. Nossas brincadeiras se estenderam até terminarmos de comer.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora