Capítulo 6

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Pov: Andrea

Já havíamos tomado banho e estávamos vestidas no quarto de hóspede.

- Acho que já deu tempo de Miranda dormir. - Digo e Lara olha para mim. - Se você quiser ir dormir com sua garota. - Dei de ombros. - Boa sorte, cuidado para ela não te derrubar da cama.

Rimos e ela me deu um beijo na bochecha.

- Obrigada, baby Andy. - Levantou.

- Esse apelido pegou mesmo. - Revirei os olhos.

Ela riu e saiu com pressa, mandou um beijo antes de fechar a porta, disse boa noite.

Deitei olhando para o teto, virei para um lado, para o outro, e não consegui pegar no sono.

Escutei duas batidas na porta e achei estranho. Levantei e fui abrir.

- Miranda, o que tá...

- Não consigo dormir. - Disse e entrou, sentei na borda da cama. - Eu não consigo te tirar da cabeça desde o momento em que te vi pela primeira vez, menina. Eu não costumo ser assim, eu nunca fui assim, deixar o sentimento ser mais forte que a razão, eu não posso estar sentindo isso, esse sentimento bobo. - Ela disse e saiu me deixando sozinha.

Fiquei sem reação. Ela me joga uma bomba dessas no colo e sai assim do nada?

Fui atrás dela no corredor e segurei-a pelo braço, trazendo-a bem perto do meu corpo, não falei nada, apenas agi. Beijei-a, mas não foi um beijo agitado ou bruto, foi delicado e terno.

Ela parou e me deu um tapa. Fiquei sem entender.

- Me desculpe, meu Deus, me desculpe, eu não quis te bater. - Ela passou a mão onde a minha estava na ardência do tapa.

- Louca, você é adoravelmente louca. - Ela sorriu e me deu um selinho demorado.

- Dormir comigo hoje? - Demorei um pouco para responder. - Por favor?

Assenti e caminhamos na direção do quarto.

- Onde está Lara? - Perguntou. - Não vi ela no seu quarto.

- Está no quarto da sua filha. - Ela parou bruscamente e me olhou.

- O quê?

- O quê, o quê?

- O que você disse?

- Está no quarto com a sua filha.

- Eu vou matar aquela ruiva oxigenada. - Passou por mim indo em direção ao quarto de Sam.

Segurei-a pelo braço.

- Ei, ei, ei, calma lá. - Ela virou e me olhou com cara feia.

- Me solta agora, Sachs. - Pude ver suas narinas soltando fumaça.

- Sammy já é de maior, senhora Priestly, e te garanto que minha irmã não vai fazer mal algum a ela, e nada que ela não queira.

Fechou os olhos e respirou bem fundo.

- Que seja. - Passou por mim, esbarrando no meu ombro.

Sorri de lado e neguei com a cabeça, a seguindo.

- Você pode voltar para o seu quarto. - Disse seca, franzi as sobrancelhas.

- O que disse? - Parei-a, prendendo-a na parede. Com o impacto, ela arfou pelo susto.

Sua porta ficava a centímetros de distância, à nossa direita.

- Vo... você po...de...

Peguei em suas mãos, levando-as para cima da cabeça e prendendo-as com uma das minhas mãos. Com a outra, segurei seu maxilar, forçando-a a afastar um pouco, assim consegui começar uma sessão de beijos e mordidas.

A mãe da minha melhor amiga - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora