Pov: Andrea
Já havíamos tomado banho e estávamos vestidas no quarto de hóspede.
- Acho que já deu tempo de Miranda dormir. - Digo e Lara olha para mim. - Se você quiser ir dormir com sua garota. - Dei de ombros. - Boa sorte, cuidado para ela não te derrubar da cama.
Rimos e ela me deu um beijo na bochecha.
- Obrigada, baby Andy. - Levantou.
- Esse apelido pegou mesmo. - Revirei os olhos.
Ela riu e saiu com pressa, mandou um beijo antes de fechar a porta, disse boa noite.
Deitei olhando para o teto, virei para um lado, para o outro, e não consegui pegar no sono.
Escutei duas batidas na porta e achei estranho. Levantei e fui abrir.
- Miranda, o que tá...
- Não consigo dormir. - Disse e entrou, sentei na borda da cama. - Eu não consigo te tirar da cabeça desde o momento em que te vi pela primeira vez, menina. Eu não costumo ser assim, eu nunca fui assim, deixar o sentimento ser mais forte que a razão, eu não posso estar sentindo isso, esse sentimento bobo. - Ela disse e saiu me deixando sozinha.
Fiquei sem reação. Ela me joga uma bomba dessas no colo e sai assim do nada?
Fui atrás dela no corredor e segurei-a pelo braço, trazendo-a bem perto do meu corpo, não falei nada, apenas agi. Beijei-a, mas não foi um beijo agitado ou bruto, foi delicado e terno.
Ela parou e me deu um tapa. Fiquei sem entender.
- Me desculpe, meu Deus, me desculpe, eu não quis te bater. - Ela passou a mão onde a minha estava na ardência do tapa.
- Louca, você é adoravelmente louca. - Ela sorriu e me deu um selinho demorado.
- Dormir comigo hoje? - Demorei um pouco para responder. - Por favor?
Assenti e caminhamos na direção do quarto.
- Onde está Lara? - Perguntou. - Não vi ela no seu quarto.
- Está no quarto da sua filha. - Ela parou bruscamente e me olhou.
- O quê?
- O quê, o quê?
- O que você disse?
- Está no quarto com a sua filha.
- Eu vou matar aquela ruiva oxigenada. - Passou por mim indo em direção ao quarto de Sam.
Segurei-a pelo braço.
- Ei, ei, ei, calma lá. - Ela virou e me olhou com cara feia.
- Me solta agora, Sachs. - Pude ver suas narinas soltando fumaça.
- Sammy já é de maior, senhora Priestly, e te garanto que minha irmã não vai fazer mal algum a ela, e nada que ela não queira.
Fechou os olhos e respirou bem fundo.
- Que seja. - Passou por mim, esbarrando no meu ombro.
Sorri de lado e neguei com a cabeça, a seguindo.
- Você pode voltar para o seu quarto. - Disse seca, franzi as sobrancelhas.
- O que disse? - Parei-a, prendendo-a na parede. Com o impacto, ela arfou pelo susto.
Sua porta ficava a centímetros de distância, à nossa direita.
- Vo... você po...de...
Peguei em suas mãos, levando-as para cima da cabeça e prendendo-as com uma das minhas mãos. Com a outra, segurei seu maxilar, forçando-a a afastar um pouco, assim consegui começar uma sessão de beijos e mordidas.
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A mãe da minha melhor amiga - Adaptação
Lãng mạn[Concluída (?)] E se depois de tanto tempo longe você se visse apaixonada pela mãe da sua melhor amiga? como lidaria com isso? Será que valia a pena? e a sua relação com sua amiga? ainda seria a mesma? várias perguntas sem nem uma resposta. Andrea s...