Capítulo 26

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Oh Misuk.
Terça-feira, 2 de julho.

Eu encarei o nome de contato "Park poodle" no meu celular, ainda um pouco nervosa por conta dos eventos do dia anterior. Naquela manhã, acordei com uma mensagem de um número desconhecido com os seguintes dizeres:

"Olá, você deve ser a Oh Misuk, soube que esteve procurando por sua mãe, aqui está a localização da casa dela."

E com a localização de uma casa abaixo. O lugar era num bairro um pouco questionável, então eu estava com medo de ir sozinha, então pensei que seria uma boa ideia ir junto com Sunghoon, mas tudo o que aconteceu no parque me deixava um pouco nervosa. Respirei fundo, finalmente criando no símbolo de telefone e quase me arrependendo logo depois, mas então, ouvi a voz sonolenta dele soou do outro lado da linha:

—Oh Misuk?— Ele murmurou como se tivesse acabado de acordar, sua voz um pouco rouca fazia arrepios percorrerem meu corpo.

—Poodle!— Falei, disfarçando meu nervosismo. —É... Então...

Não fale merda Misuk, não fale.

—É sobre ontem?— Ele perguntou, tirando-me de meus pensamentos.

—Hum... Não!— Fui rápida em responder. —É sobre minha mãe, alguém me mandou um endereço dizendo que era o da minha mãe, e é num bairro meio estranho, eu queria que você fosse comigo.

—Eu acho que posso ir com você.— Ele disse. —Podemos ir depois do almoço.

—Certo.— Deixei meu corpo cair no colchão, ainda me sentindo um pouco nervosa.

—Misuk.— Ele repentinamente chamou meu nome. —Talvez, eu acho que não te acho mais tão estranha.

—Não?— Ergui as sobrancelhas, confusa.

—Talvez ainda ache.— Ele voltou atrás em sua palavra. —Mas acho sua estranheza muito legal.

Senti meu coração acelerar, quase saindo pela a boca, era estranho uma coisa dessas sair da boca de Park Sunghoon, mas a sensação estava longe de ser ruim.

—Quer dizer, não é qualquer dia que se conhece uma boxeadora, metaleira, que tem um axolote de estimação e que ainda por cima se veste de forma peculiar.— O garoto continuou. —Você é uma garota única, não de uma forma ruim.

Aquelas palavras fizeram um sorriso bobo se formar em meus lábios, meu coração batia mais forte, como se fosse sair pela a boca.

—Valeu.— Foi a única coisa que eu consegui tirar da minha boca.

—Hum... Por nada.— Ele murmurou, sua voz parecia um pouco nervosa. —Eu passo aí pra ir com você mais tarde.

—Até mais tarde.— Respondi.

(...)

T

erminei o almoço o mais rápido possível, me levantei da cadeira em um pulo, deixando a tigela na pia.

—Você tá apressada.— Meu pai comentou, olhando para mim. —O que foi? Pra onde vai vestida assim.

Talvez eu tenha exagerado um pouco nas roupas.

—Vou dar uma caminhada com o Sunghoon, volto mais tarde.— Falei indo até o quarto para pegar uma bolsa.

—Quem?— Meu pai franziu o cenho em confusão.

—O filho da senhora Park.— Mamãe explicou. —Por que vai sair com o Sunghoon? Por acaso vocês tão namorando?

—Namorando? Nós somos tipo, quase amigos, mãe.

Sweater WeatherOnde histórias criam vida. Descubra agora