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-Não pára por favor!!- gritava eu desesperada.

-Não percebes que quanto mais resistes mais eu me vou esforçar para te magoar- Ele ria desalmado.

-Por favor eu sou.... -parei quando senti uma mão a embater na minha cara.

-Deixas-te de o ser a partir do momento em que mataste a tua mãe!-ele gritava cada vez mais e eu chorava e só pedia a algum anjinho que fizesse isto acabar, quando ouvi o som do cinto a desapertar e bloquiei.

-Vais pagar por tudo o que fizeste! Devias ter morrido em vez dela não mereces nada só sofrimento.- disse ele.

Ele batia me com o cinto nas costas cada vez com mais força eu já não sentia nada então tentei focar me no barulho dos passarinhos lá fora nesta manha de domingo. De um momento para o outros meus olhos fecharam e deixei de sentir o que quer que fosse. " Será que morri?"

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Acordei num quarto diferente daquele em que adormeci era um quarto branco. A minha roupa era diferente era apenas uma capa azul vestida. Quando olhei para os meus braços vi que estavam todos negros e uma lágrima caiu.

- Porque a mim?

Alguém bate á porta.

- Posso?- Perguntou um homem de bata branca.

-Sim.- respondi seca.- Pode explicar-me como vim aqui parar e á quanto tempo é aqui estou.

A menina está aqui á uma semana em coma porque foi encontrada ao pé de um contentor em muito mau estado e se não a tivessem encontrado naquele momento voce podia ter morrido.- Meu deus ele desta vez atingiu todos os limites as lágrimas voltaram a cair. O médico aproximou-se e abraçou-me.

- Pode contar-me o que se passou desta vez.- Perguntou o médico de quem eu tinha algumas memórias.

-Eu...Eu não posso. Por favor arranje me um telemóvel.- o médico tirou um iphone 6 do bolso e deu me.

- Faça as chamadas que precisar e eu não vou insistir mais quando quiser falar está á vontade.

-Muito obrigada.- o médico saiu pela porta branca e encontrei me sozinha no quarto. A final até os médicos já me conheciam de chegar aqui toda negra. Nós mudava mos sempre de cidade sempre que as pessoas começavam a desconfiar. Muda mo nos para a Carolina do Norte á cinco anos e só continuava mos cá porque eu conseguia esconder as fridas e manter uma imagem minimamente decente as únicas pessoas que sabiam de tudo isto é o meu melhor amigo e a sua família pois foram eles que me deram abrigo muitas vezes. Coloquei o número de um dos meus melhores amigos nop visor e cliquei no botão verde.

#chamada on#

-Sim.....Quem é?

- Nash sou eu.....

-Princesa onde estás eu estou farto de te tentar ligar e de quem é esse número?

- É do médico!- as lágrimas começaram a cair.

-Está outra vez no hospital o que é que ele te fez desta vez?

- Desculpa incomodar te com isto.

- Princesa tu sabes que nunca me incomodas mas se eu apanho esse filho da puta eu mato o. Tas em que hospital?

- No da cidade.

- Dez minutos e estou aí.

-Não precisas de ......

-Não tem discussão.

#chamada off#

CONTINUA....


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