O encontro de duas famílias pode mudar o rumo de tudo. E naquele dia o destino havia feito um laço firme na vida daqueles que juraram ser uma família só.
Clarissa amava o céu e todo o infinito que ele representava, ela amava sua família e amava ser...
"Eu acho que vou sentir sua falta para sempre, como as estrelas sentem a falta do sol noscéus da manhã"
Pensilvânia, EUA
Os dois deixaram a cidade durante a noite, mas quando avistaram a casa de campo da família, já era dia.
Clarissa havia passado uma mensagem diretamente a mente de Kol, usando o feitiço que ela havia ensinado a Davina um tempo atrás, e a mesma o usou para avisá-la quando Marcel tentou matar Kalus.
Ela o encubiu de enrolar a todos e impedir que Esther possuísse o corpo de Camille, garantindo que o contaria o que ela estava fazendo quando fosse seguro.
A propriedade de campo dos Mikaelson pôde ser vista de longe, era antiga, como os donos dela, mas era impressionante o quanto estava bem cuidada.
A medida que se aproximavam, Clarissa pôde ver Rebekah e Elijah no jardim. Eliajh segurava a garotinha, que sorria para Rebekah. Os três pareciam quase uma pintura.
Klaus pisou no acelerador, derrapando os pneus ao parar o carro. Antes que ele pudesse parar completamente o veículo, ela já havia aberto a porta e pulado pra fora, acelerando até a filha.
Clarissa olhou Hope com os olhos cheios de lágrimas, pegando-a das mãos de Elijah. A original não disse nada, apenas abraçou a filha, e deixou que as lágrimas rolassem a vontade pelo seu rosto.
Oito meses de tristeza e uma dor lacerante caíram sobre ela de uma vez só, e tudo que ela conseguiu fazer foi chorar.
Klaus estava parado alguns passos atrás dela, e as olhava com os olhos marejados. As duas mulheres que ele mais amava na vida diante de seus olhos.
Clarissa olhou pra Elijah, e então pra Rebekah. O sorriso molhado de lágrimas que ela estampou, continha todos os agradecimentos que ela queria dizer a irmã, mas não conseguia.
Ela então se virou, caminhando na direção de Klaus e entregou a filha nas mãos dele. Klaus abraçou Hope e chorou, da mesma forma que sua amada havia feito segundos antes. Ele usava um braço pra segurar a filha, usando o outro para abraçar Clarissa. Os três unidos num abraço cheio de amor e saudade. A família dos três unida novamente.
Rebekah chorava, assistindo a cena que ela desejou por tanto tempo. Ela amava Hope, e amava cuidar dela. Mas sabia que o lugar de sua sobrinha amada era ao lado dos pais, de toda família. Juntos, sempre e pra sempre.
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Eles estavam no jardim, em volta da fogueira que Rebekah montava. Clarissa balançava Hope, que dormia tranquilamente em seus braços.
— Resolvi resgatar essa tradição. — Rebekah olhou entre eles, enquanto colocava mas lenha.
— Sempre amei os dias de fogueira. — Clarissa disse. Desde que ela chegou ali, não tirava o sorriso do rosto.
— Então, quer dizer que tem uma maldição sobre os primogênitos da família. — Rebekah questionou.
