Capítulo 33

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" pessoas que vão ficar no teu coração, mas não na tua vida."


Willouggby, Pensilvânia
2011




Já estava dirigindo a 24 horas.
Cansada, com fome e cheirando a couro. Katerina soube se esconder muito bem.

Dirigi para o centro da pequena cidade em busca do coreto onde marquei de me encontrar com a duplicata.

Assim que cheguei num lugar que parecia ser uma praça avistei o tal coreto. Branco, com flores em volta e uma pequena cerca.
Estacionei ao lado de uma floricultura e desci.

Caminhei lentamente atravessando a rua, a duplicata estava lá parada de costas.

- Eu disse pra de esconder bem mas precisava ser no fim do mundo? - reclamei me aproximando.

- Oi Clarissa. - a duplicata falou e no instante em que abriu a boca eu soube que não era Katerina.

- Olha tenho que dizer que você me surpreendeu Elena. - falei enquanto batia palmas, um sorriso debochado no rosto. - Tentar se passar pela Katherine? Nem em um milhão de anos você conseguiria.

- Como você... - antes de terminar a frase a duplicata tentou acelerar para fora do coreto.

- Não tão rápido... - falei a segurando pelo braço. - Onde está Katerina?

- Com a sua irmã.

- Rebekah está sempre se intrometendo onde não deve. - rosnei com raiva quebrando o pescoço da duplicata em seguida.

Saí da praça arrastando o corpo de Elena pelo chão até um beco qualquer.

No instante em que paramos o celular vibrando no bolso da jaqueta chamou minha atenção. Soltei um riso fraco quando li S.Salvatore no visor.

- Stefan Salvatore! A que devo o desprazer?

" Cadê a Elena?"

- Ah ela não pode falar agora! Está meio morta.

"Se você matou ela eu juro que..."

- Ralaxa lindo, só quebrei o pescocinho da sua preciosa Elena. Por enquanto.

" O mesmo vale pra Katherine."

- E por que eu me importaria com ela?

" Porque sem ela você não tem a cura"

- Você me subestima demais Stefan querido.

" O que você quer pra me entregar a Elena?"

- Agora estamos negociando... Quero Katerina e também quero a idiota da Rebekah, ela anda precisando de uma lição.

" Feito. Nos encontre no café da terceira rua. "

- Não tente nada Stefan. Se eu perceber qualquer movimento, a Elena está morta.

" Tudo bem. "

Arrastei o corpo da duplicata pela rua até o carro, joguei no banco traseiro e dirigi até o local indicado.

Foi fácil e rápido encontrar o tal café mencionado pelo Salvatore.

Estacionei e desci pegando o corpo da duplicata, não me dando o trabalho de carregá-la.

Abri as portas duplas do pequeno café e entrei, logo avisei o pequeno grupo nos fundos. Caminhei na direção deles soltando o corpo de Elena no chão com força.

Laços do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora