Capítulo 12: Os Presentes da Rainha

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Levados pelo corredor novamente, Möiras os conduziu a um com portas metálicas de correr em um lado da parede.

— Ali fica um banheiro, caso precisem — contou o homenzinho, apontando o fim do corredor.

Ele fez cada um dos jovens ficar de frente para uma porta, ordenados lado a lado, e pediu que entrassem.

Os quartos eram cubos pequenos, de parede e piso de pedra. A cama ficava em um canto, encostada à parede, com uma cômoda do lado e um guarda-roupa, ambos de madeira. Uma única janelinha, quadrada e pequena, no topo, deixava a luz do luar entrar.

Por fim, o oráculo informou que dormia no andar de cima, cuja escada era acessível no corredor de frente para o que ficariam, e que era só chamar se precisassem de algo. Desejando-lhes boa noite, Möiras apagou as luzes com batidas de mão e se foi.

Peterson jogou, no automático, o arco embaixo da cama e andou pelo quarto pensando em seus pais, o avô e Alerxios.

Sonabelia notou que o quarto a muito não era usado; mas a cama estava bem arrumada, como se pronta para a chegada dela.

Thersandro se livrou dos sapatos e pensou nas coisas na sala do quadro..., o velho possuía umas coisas bem interessantes; além de, somente, segredos...

Na manhã seguinte, Möiras os acordou batendo nas portas e dizendo que os esperava na cozinha

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Na manhã seguinte, Möiras os acordou batendo nas portas e dizendo que os esperava na cozinha.

Peterson foi o primeiro a chegar; apesar da agitação da noite, conseguira dormir ao menos um pouco. Thersandro veio em seguida, parecendo bem descansado e depois, Sonabelia. A garota estava com os olhos inchados e vermelhos.

O Oráculo andava pela cozinha, preparando algo, enquanto os três permaneciam quietos. Eles foram servidos com ovos cozidos e leite; em seguida, Möiras contou contente que cuidava de galinhas e vacas, essas ficavam num cercado do outro lado da pirâmide.

— O senhor mora sozinho? — Peterson quis saber, terminando de mastigar a refeição.

— Exato, mas nem sempre foi assim...

— Deve ser bem solitário — concluiu o arqueiro.

— Ainda gostaria de saber em que canto de Möbius estamos — comentou Sonabelia. Ela tentava arrumar os cabelos desgrenhados.

— Está na Ilha dos Sábios, não fica propriamente em Möbius.

— Nunca ouvi falar... — ela admitiu.

— Como cê consegue sair daqui? — Thersandro interrompeu. Isso de fato era uma incógnita para ele, cujo sinônimo de sumir, era entrar por uma tampa de esgoto.

— Do mesmo modo que consegui trazê-los.

— Se não quer responder é só dizer, cara.

Möiras deu uma risada curta e levantou do banco num salto.

O Anel de Möbius e as Estrelas da LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora