Capítulo 17: Os Caçadores de Recompensas

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Não foi novidade que nenhum dos três conseguiu dormir tranquilamente aquela noite. Na manhã seguinte, o café da manhã parecia um pedaço de concreto descendo por suas gargantas e, após se prepararem e usarem o banheiro, eles seguiram Möiras para fora da pirâmide.

O céu azul estava radiante sem toda a poluição da capital, o que não batia em nada com os humores de todos.

— Ouçam com atenção meus jovens; a partir do momento que os teletransportar para seu mundo, vocês estarão à mercê do que os espera por lá. Não poderei mais ajudá-los e interferir no que venha a acontecer. Entenderam?

Os três confirmaram com um gesto de cabeça temeroso.

— Há mais uma coisa, vocês receberão uma proposta, uma proposta muito tentadora, devem prestar atenção a cada palavra; a resposta definirá nosso futuro e de toda Möbius!

— Não pode nos dizer o que responder?

— De maneira nenhuma Peterson, a escolha deverá, somente, vir de cada um de vocês. — O homenzinho, percorreu-os com os olhos miúdos. — Estão todos com seus colares?

Peterson e Sonabelia mostraram seus pescoços, enquanto que Thersandro afagou o bolso da bermuda; ainda assim, o oráculo só se mostrou satisfeito quando o jovem retirou-o dali para comprovar.

— Perfeito! Que os ventos de Möbius os guiem!

Foi quando Sonabelia o pegou de surpresa num abraço.

— Obrigada por cuidar da gente.

— Não esquecerei o que fez por mim — informou Peter, num cumprimento de cabeça.

— É... — Theo começou, acanhado — valeu cara! — Ele ergueu uma mão para o oráculo.

O homenzinho piscou confuso, mas retribuiu, sorrindo.

— Se cuidem meus filhos, e deixem que o coração os guie...

Assim como na floresta, há um mês, uma luz branca envolveu-os e o Oráculo murmurou:

— Ainda nos veremos.... 

Quando os três abriram os olhos, ofuscados pela luz, Möiras havia sumido junto à grandiosa pirâmide, o cacarejar das galinhas e o mugido das vacas

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Quando os três abriram os olhos, ofuscados pela luz, Möiras havia sumido junto à grandiosa pirâmide, o cacarejar das galinhas e o mugido das vacas.

Estavam de pé, um ao lado do outro, cobertos pela sombra de uma nuvem cinzenta que tomava todo o céu. Ao encararem à frente, se depararam com um imenso portão de ferro com quase dez metros de altura e cercado de um muro tão colossal quanto. Era a Prisão Forte de Arcádia!

Antes mesmo que pudessem pensar o que fazer, o portão deslizou para as laterais com um tremor.

O calçamento de pedra retumbou, e dois robôs saíram de dentro, apontando suas armas para os três jovens.

Eles imediatamente ficaram em alerta.

— Saudações! — Um guarda humano, de voz grosseira, surgiu atrás das máquinas. Ele também possuía uma imensa arma entre as mãos, no momento, apontada para o chão. — Vieram pelo chamado?

O Anel de Möbius e as Estrelas da LiberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora