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Moura foi para o hotel com a Sandra e os meninos, carregou o Salvador nos braços até o quarto, deitou o filho na cama devagar e tirou os sapatos dos pés dele com cuidado para não acordá-lo. Sandra fez o mesmo com José. Cobriu o caçula com uma mantinha felpuda, passou a mão no rostinho vendo ele dormir tranquilamente e beijou a sua testa, José abriu um sorrisinho dormindo, a coisa mais fofa!
Wagner terminou de cobrir o Salvador, tirou os cabelos da testa do menino e deu um beijo de boa noite, sorriu vendo ele dormir. Sandra também deu um beijo de boa noite no Salvador e Wagner no José.

Os dois saíram do quarto como uma dupla, Wagner olhou para dentro do quarto pela última vez, certificando-se que os dois dormiam profundamente, apagou a luz e fechou a porta. Bem também já devia tá dormindo em quarto separado.

— Agora eu vou embora dormir, vim só ajudar você colocar os meninos na cama. — esclareceu indo até a porta.

— Sério? — arqueou uma sobrancelha — Eu não acredito em você — disse logo.

— Tá bom! — ele parou — Eu vim até aqui porque tava com saudade de colocar os meus meninos na cama e de ficar perto deles. — confessou.

— Então dorme aqui. — Sandra pegou na mão firme e forte cheia de veias saltadas e apertou — Eles vão amar tomar café da manhã com você.

— Eu não posso, vou sair cedo amanhã, umas 8:00. A essa hora estão dormindo ainda.

— Dorme do mesmo jeito — pediu encarando os olhos escuros do rapaz — pelo menos você vai tá perto deles.

— Eu não posso, tenho que ir pro meu hotel tomar banho, eu tô todo suado. — Sandra encarou o peitoral de pelos escuros todo suado na camisa entreaberta e engoliu em seco.

Que homem!

— Toma banho aqui, eu deixo! — sorriu amigável. — Tem mais quartos que você pode dormir mas já logo adianto que a minha cama é melhor!

Os dois riram, mas Wagner soltou uma risada mais do que gostosa.

— Você sempre tentando arranjar um jeito de me convencer, né? Admiro isso em você. — tocou em seu ombro e tirou um cigarro de maconha e isqueiro do bolso da calça.

— Obrigada Waguinho — sua voz soou doce. Sandra o encara lembrando que ele já fumou — Você já fumou.

— Eu vou fumar na varanda.

— Você não pode fumar outro — tira o cigarro e o isqueiro da sua mão guardando dentro do sutiã. — Eu tô cuidando de você.

— Então tá bom, não vou fumar. — sorriu adorando a forma que ela se preocupa e cuida dele.

— Já se decidiu?

— Sim, eu vou dormir aqui. — Sandra sorriu sem mostrar os dentes. — Mas é só porque eu quero ficar perto dos meninos. — deixou claro.

The New Love | Wagner Moura Onde histórias criam vida. Descubra agora