Enquanto observava SN ser puxada para a pista de dança por uma mulher loira, Olivia não pôde evitar sentir um aperto no peito. Ela se acomodou de volta no banco do bar, os pensamentos girando enquanto observava SN dançar com graça e um sorriso brilhante no rosto.
"Você realmente está se complicando, Benson," murmurou para si mesma, tomando um gole de sua bebida. As emoções que sentia por SN eram confusas e intensas. Havia uma mistura de admiração, desejo e uma profunda conexão emocional que não sentia há muito tempo.
Olivia se perdeu em pensamentos sobre o quanto SN havia mudado a dinâmica da equipe desde que chegou. Sua presença era revigorante, trazendo uma energia nova e uma abordagem diferente para os casos. E, claro, havia a conexão pessoal que parecia crescer a cada dia.
Enquanto SN dançava, Olivia não conseguia tirar os olhos dela. A forma como se movia, a alegria genuína em seu rosto, tudo isso a deixava mais cativante. Ela se perguntou se SN sentia algo parecido, ou se tudo isso estava apenas em sua cabeça.
"Se você continuar olhando assim, vai acabar se queimando," disse Amanda, que se aproximou do bar e sentou ao lado de Olivia. Ela estava claramente se divertindo, mas seus olhos mostravam uma preocupação genuína pela amiga.
"Eu sei," Olivia respondeu, suspirando. "É complicado, Amanda. Ela é minha colega, minha subordinada. Não posso simplesmente... deixar isso acontecer."
Amanda deu um sorriso compreensivo. "Olivia, sei que você é a pessoa mais profissional que conheço, mas às vezes, a vida não segue as regras. E, pelo que vejo, SN também está interessada. Talvez seja hora de se permitir um pouco de felicidade."
Olivia considerou as palavras de Amanda enquanto observava SN continuar a dançar. Talvez, apenas talvez, fosse hora de permitir-se sentir algo além do dever e da responsabilidade.
Mas naquele momento, a prioridade era aproveitar a festa e celebrar as conquistas de SN. Ela decidiu guardar esses pensamentos para depois, quando pudesse processá-los com mais clareza. Afinal, a noite era para celebrar e estar presente com sua equipe.
Levantou-se do banco e, com um último gole em sua bebida, seguiu para a pista de dança, decidida a aproveitar a noite com seus colegas e, principalmente, com SN.
Me encontrei dançando na pista com Fin, Amanda e Carisi, rindo e tentando me deixar levar pela leveza do momento. Mas não pude evitar a sensação de que estava sendo observada.
Olhei de soslaio e vi SN me observando, seu olhar intenso e fixo. Fin, sempre observador, sussurrou algo no ouvido dela, e vi SN sorrir se aproximando de mim com um sorriso tímido.
"Posso dançar aqui com você?" ela perguntou, a hesitação evidente em sua voZ rouca pela bebida.
Revirei os olhos, mas com um sorriso brincalhão. "Você fala demais, SN," respondi, puxando-a com cuidado para mais perto. A proximidade de nossos corpos aumentou a tensão palpável entre nós. A cada movimento, sentia a eletricidade no ar.
Enquanto dançávamos, nossos olhares se cruzavam constantemente, e a conexão era inegável. Cada toque, cada sorriso, carregava uma carga de emoções não ditas. O calor do corpo de SN próximo ao meu, o cheiro doce de seu perfume, tudo contribuía para uma sensação de intimidade crescente.
SN colocou as mãos em meus ombros, e eu segurei sua cintura. Nossos corpos se moviam no ritmo da música, mas havia algo mais profundo acontecendo. Cada passo, cada movimento de nossos corpos juntos, parecia um diálogo silencioso, uma conversa que ambas compreendíamos perfeitamente.
À medida que a noite avançava, notei que nossos colegas começaram a sair da pista de dança, deixando-nos sozinhas. Amanda lançou um olhar significativo antes de se afastar, e Fin deu um sorriso cúmplice. Eles sabiam que havia algo especial acontecendo ali.
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FROM VICTIMS TO LOVES
أدب الهواةFROM VICTIMS TO LOVES Após um doloroso término de noivado no Brasil, a talentosa detetive Sn/Ss decide recomeçar a vida em Nova York. Deixando para trás suas memórias e desafios, ela é transferida para a renomada Unidade de Vítimas Especiais (UVS)...