opposites

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Era uma manhã de segunda-feira, e SN se preparava para mais um dia de trabalho na delegacia. Ela vestiu uma calça jeans justa e confortável, combinada com um cinto preto que destacava sua cintura. Escolheu uma blusinha preta com decote em V, simples, mas elegante, que caía perfeitamente sobre sua silhueta. Nos pés, colocou seus saltos altos favoritos, que sempre lhe davam uma sensação de confiança extra. Para finalizar, optou por algumas joias de prata discretas: um par de brincos pequenos, uma corrente delicada no pescoço e um anel que brilhava suavemente sob a luz do quarto.

Enquanto se olhava no espelho, SN respirou fundo. Era o primeiro dia de trabalho desde o tumultuoso evento da semana passada, e a ansiedade se misturava com a determinação em seu peito. Ela sabia que veria Olivia pela primeira vez desde então e, embora o coração estivesse pesado, ela se preparou para enfrentá-la não como a mulher que amava, mas como sua capitã.

Depois de um último retoque na maquiagem e um ajuste rápido no cabelo, SN pegou sua bolsa e as chaves do carro, saindo de casa com passos firmes. O ar da manhã estava fresco, e o som dos saltos no pavimento ecoava suavemente na garagem enquanto ela se dirigia ao carro.

Enquanto dirigia pelas ruas da cidade, seus pensamentos estavam divididos. Parte dela revisava mentalmente os casos em que estava trabalhando, as tarefas que precisava realizar, e a rotina que a esperava na delegacia. Mas, inevitavelmente, seus pensamentos voltavam a Olivia. A dor da última conversa ainda era palpável, mas havia também uma resolução interna para seguir em frente, pelo menos profissionalmente.

SN sabia que precisava ser forte e manter a compostura. Ao se aproximar da delegacia, a familiaridade do local trouxe uma sensação de normalidade. Estacionou o carro, respirou fundo novamente e, com um último olhar para o espelho retrovisor, reafirmou a si mesma que era capaz de lidar com qualquer coisa que o dia trouxesse.

Ao entrar na delegacia, SN caminhou com confiança pelo corredor, recebendo alguns acenos de cabeça e sorrisos dos colegas. Ao se aproximar da sala de Olivia, a capitã, ela sentiu um aperto no peito, mas manteve a postura firme. Este era um novo começo, e ela estava determinada a fazer seu trabalho da melhor forma possível, independentemente das emoções pessoais.

Ela se dirigiu diretamente à sua mesa, organizando rapidamente os arquivos e preparando-se para a reunião matinal. SN sabia que ver Olivia seria inevitável, mas decidiu focar no profissionalismo e na eficiência, deixando seus sentimentos pessoais de lado, pelo menos por enquanto.

Quando SN chegou à delegacia, encontrou Amanda e Carisi já mergulhados em seus respectivos casos. Eles a cumprimentaram com olhares solidários, entendendo a difícil situação que ela enfrentava. Amanda, sempre sensível, deu-lhe um sorriso caloroso e um breve abraço.

— Como você está? (perguntou Amanda, sua voz suave.)

— Estou bem, obrigada (respondeu SN, apreciando o gesto.)

Carisi, mais pragmático, deu-lhe um tapinha no ombro.

— Qualquer coisa, estamos aqui, certo? (disse ele.)

SN assentiu, grata pelo apoio. Tutola, que estava ao lado, apenas acenou em sua direção. Ele conhecia Olivia há anos e, embora não fosse sua intenção, SN sabia que ele provavelmente estava do lado dela nessa história. Ela não o culpava; entendia a lealdade.

Todos estavam imersos em seus casos quando o escritório de Olivia se abriu. A sala ficou momentaneamente em silêncio enquanto Olivia saía, fechando a porta atrás de si. SN levantou o olhar e, por um instante, seu coração apertou.

Olivia estava deslumbrante, como sempre. Ela vestia uma camisa branca impecavelmente passada, que realçava seu porte elegante, combinada com uma saia lápis preta que lhe dava um ar de autoridade. Nos pés, um par de saltos pretos clássicos completava o visual. Seus cabelos castanhos estavam soltos, caindo suavemente sobre os ombros, e um par de brincos discretos brilhava sob a luz fluorescente da delegacia. Seus olhos, que antes brilhavam com uma mistura de paixão e determinação, agora pareciam mais apagados, refletindo a dor dos últimos dias.

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