ACASO | (omegaverse) [BOKUROO]

Vigésimo capítulo [Bokuto Koutarou]

O metrô de Shinjuku estava mediano de transeuntes por aquela manhã, ao menos isso era percebido por Bokuto que estava descendo naquela parada em questão. Apesar de sua mente estar bastante ocupada com um monte de informações preocupadas, se deu ao luxo de perceber aquela informação. Shinjuku era um bairro incrível, tinha que ser sincero, já havia percebido isso desde o dia do passeio para o fliperama com Kuroo.

Em nenhum momento, desde a noite anterior, tinha parado de pensar nele. Sua intuição no final estava mais do que certa ontem.

Por volta das 16:00 da tarde que começou a se sentir desconfortável por alguma razão desconhecida, naquele horário já tinha enviado mensagem para Kuroo, perguntando se daria certo ir visitá-lo no sábado e pedindo a localização. Era óbvio que provavelmente ele estaria dormindo e não responderia nem tão cedo, mas desde às 16:00 até quase 22:00 da noite?

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━─━──────── flashbackシ︎

Começou a ficar realmente preocupado quando as nove horas se aproximavam, Bokuto se via muito inquieto, sentia alguma coisa, tipo ansiedade.

"Até agora nada de resposta? O que está acontecendo?" Se perguntava enquanto estava deitado na cama com uma bola de vôlei nas mãos, jogando para cima de forma repetida, e com o celular bem do seu lado.

O tempo ia passando e as dez horas se aproximavam, não tendo resposta e muito menos noção do que acontecia de estar tão inquieto mais ainda. Tinha até levantado e começado a jogar a bola para a parede algumas vezes, se mexendo para tolerar a ansiedade.

"Vou ligar." Pegou o celular da cama.

"Mas, e se estiver dormindo e eu atrapalhar?"

"Mas também não faz sentido tanto tempo assim! Que sono é esse?!"

"Ou está me ignorando?!"

Essa última frase pensada não fazia sentido algum, o seu estresse que enfiou isso seja lá de onde tenha saído.

"Ah, dane-se." Bokuto segurou o celular com as mãos trêmulas (tinha estado tremendo bastante) e resolveu ligar para Kuroo. Em cada segundo que aquela sua ligacao não era atendida, a sua ansiedade alarmada o deixava mais inquieto, batendo o pé no chão.

Felizmente Kuroo atendeu, então Koutarou fala rápido:

— Kuroo? Estou te ligando porque você não me respondeu nas mensagens, e também porque fiquei preocupado, você está bem? — "Finalmente! Se atendeu é porque está bem, né?!"

— ... — Um silêncio inesperado que fez um gelo subir pelos seus pés.

"Por que não fala nada?!"

— Kuroo? Está aí? — Perguntou sem demora, mas não esperava que uma voz masculina nova, adulta e madura surgisse do outro lado. Não foi Kuroo que atendeu.