Quarto capítulo

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Durante todo o caminho, eles não falaram mais sobre aquele assunto dele ser ômega, ainda bem, ao menos isso Kuroo pôde agradecer ao mundo

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Durante todo o caminho, eles não falaram mais sobre aquele assunto dele ser ômega, ainda bem, ao menos isso Kuroo pôde agradecer ao mundo. Era desconfortável falar disso.

"Que dia estressante." Pensava ele enquanto estava deitado no sofá da sala e assistia um programa de TV. Tinha acabado de mandar mensagem para Bokuto para que soubesse que ele o contatou e tinha perguntado a opinião do mesmo sobre o fliperama naquela noite.

Afinal, tinha mesmo feito esse convite? Lembrava que viu Bokuto meio cabisbaixo ao dizer que estava tenso sobre a irmã dele, então lhe perguntou sobre o fliperama para que o ajudasse a superar isso e não pensasse muito naquilo.

De repente, vários sons de notificações começaram a surgir de seu celular que estava na mesa de centro, pelo visto era Bokuto. Levantou para pegar o aparelho e viu diversas mensagens dele mesmo ali, enchendo sua caixa de mensagens. A animação por ter sido contatado era notada de longe, incrível.

Pegou o celular e viu as diversas mensagens, em uma Bokuto mencionou estar junto da irmã e do cunhado em um restaurante, lhe enviou até uma foto do prato e Kuroo reconheceu o restaurante. Eram tantas mensagens que quase se perdia, mas então uma nova surgiu: "Quero ir no fliperama com você, podemos ir quando eu acabar aqui ou você está ocupado?"

Kuroo iria perguntar a mesma coisa, seria divertido sair agora, até porque seus pais não estavam em casa e muito menos tinha o que fazer naquela noite. Então, por que não?

Confirmou e combinaram um lugar para se encontrarem sem ser no restaurante. Também mandou mensagem para sua mãe dizendo que iria sair com um amigo. Ela respondeu um tempo depois com: "Seu pai e eu chegaremos às 21:00, chegue antes das 23:00, tá bem?"

Agora eram 19:00, teria tempo de sobra no fliperama com o Bokuto. Fazia algum tempo que tinha ido, na última vez foi com o Kenma. Apenas perguntou para Koutarou se demoraria muito para ele sair do restaurante, ele respondeu que estavam terminando o jantar, então Kuroo se adiantou para trocar de roupa e ir andando com calma até lá, demorava cerca de 15 a 20 minutos de sua casa até próximo daquele restaurante.

Vestiu uma roupa confortável, calça escura, tênis, camisa lisa e moletom vermelho por estar meio frio lá fora, depois saiu de casa, trancou a porta e foi andando tranquilamente pelas ruas. Hoje parecia estar bem mais movimentado, via diversas pessoas indo e vindo, entrando e saindo de lojas.

Agora que parou para pensar, realmente não sentia feromônios de nenhuma delas, mas mesmo assim sabia dos subgêneros apenas em olhar. Alfas sempre se destacavam mais entre a multidão, sempre mais altos e chamativos esteticamente, exibiam superioridade apenas por existirem; ômegas eram pequenos e "adoráveis", lindos por natureza e mais delicados, e se destacavam assim como alfas; betas naturalmente não se destacavam em relação aos demais, eles eram comuns e viviam de maneira comum, sem preocupação alguma com os demais subgêneros, como alfas e ômegas sempre tinham algo como "propensão à preocupação" uns com os outros.

ACASO | (omegaverse) [BOKUROO] Onde histórias criam vida. Descubra agora