Cap 5

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Lauren Jauregui M.

Me senti receosa a abrir a porta, mais criei coragem para virar o trinco e colocar meu corpo para dentro, logo fechando a porta quando não vi ninguém.

O quarto era de extrema beleza, parecia que era feito de ouro, a cama era alta, com a cabeceira dourada. Havia algumas partes abertas para outro cômodo, que eu imaginava ser um closet, havia uma escrivaninha com computador, impressora e várias folhas rabiscadas em cima, junto a uma janela com a vista da cidade.

-Peço que não olhe muito para minhas coisas.-A voz mais doce que eu reconheci imediatamente, me fez virar o rosto para procurar pela mulher, a encontrando encostada na entrada do banheiro, engoli em seco vendo que ela estava com apenas uma calcinha branca fina em seu corpo, e uma cropped branco que marcava bem seus seios empinados, exibindo sua barriga lisinha e seu rosto havia uma maquiagem mais leve.

Karla tinha o cabelo preso em um coque alto, deixando alguns fios soltos por seu rosto, o que a deixava extremamente sexy. Eu não conseguia deixar de perceber nenhum detalhe nela, nem mesmo a argola mediana e dourada em sua orelha.

-Eu tenho um quarto para atender clientes, se estamos no meu pessoal agora, é por que o meu para atender, está em manutenção. Espero que não se importe.-Ela falou ainda me olhando aos olhos, não se intimidava nem um pouco, muito pelo contrário, eu quem estava me sentindo intimidada com a forma que ela me olhava. -Você não é a funcionária que eu vi hoje mais cedo?

-Sim Karla, sou eu.-Falei me aproximando um pouco.

-Bom, isso é uma novidade pra mim..-Ela falou indo até um balde com gelo próximo a uma mesinha, ficando de costas pra mim, me fazendo apertar os olhos ao errar em cair meus olhos por sua bunda tão exposta pra mim. -Você levar bebidas até as pessoas, é um hobby?

-Não. É necessidade.-Falei vendo ela se virar pra mim, bem mais próxima de mim, me estendendo uma taça com vinho, fiquei algum tempo pensativa, mais logo tomei de suas mãos sobre seu olhar.

-Bem, não é da minha conta que loucura esteja cometendo pra estar dentro desse quarto agora.-Ela falou com os lábios cerrados, mais logo sorriu de forma descontraída.-O que quer que eu faça?

-Não quero transar.-Falei vendo ela erguer a sobrancelha, parecia surpresa.

-Surpreendente.. mais não sei exatamente o que podemos fazer, se meu papel é foder com você.-Ela falou, respirei fundo puxando uma cadeira daquela mesa, vendo ela me encarar quando percebeu que puxava pra que ela se sentasse.

-A gente pode só sentar juntas aqui e conversar sobre coisas aleatórias enquanto tomamos esse vinho juntas.-Sugeri, ela ficou alguns segundos alternando seu olhar entre a cadeira e eu, de fato não acreditando, mais apenas se sentou.

Sentei a sua frente e servi um pouco mais do líquido para a mulher, que olhava pra sua taça, pensativa.

-Sobre o que gostaria de conversar, Srta..-Ela ia falando, mais eu acabei sorrindo notando que ela não sabia meu nome.

-Me chame de Lauren.-Falei, assentiu tomando um pouco do líquido.-Seu quarto parece ser feito de ouro.

-Eu não mereço menos que isso.-Ela falou dando de ombros, com um sorriso de canto.-Lhe considero corajosa, pagar tanto para uma conversa.

-Também me considero louca por isso..-Falei com honestidade.-Sinto que precisava lhe ver, desde que nos vimos hoje mais cedo..

-Não nos vimos exatamente, Srta.. você derrubou uma bebida em mim.-Ela falou esclarecendo.-Você não tem direito de olhar pra mim.

-Estou tendo agora.-Rebati a vendo sorrir.

-Você está pagando para isso. Vê a diferença?-Ela falou com superioridade a mim.

Que mulher metida, e extremamente, loucamente, linda.

-Estou curiosa sobre suas regras.. Candace me falou que você tinha algumas.-Mencionei, ela umedeceu os lábios pensativa.

-Geralmente minhas regras são diferentes entre homens e mulheres.-Ela falou, sorri.-Se você é mulher, as regras não seriam tão..

-Eu tenho um pênis entre as pernas, Karla. Qual seria as regras pra mim?-Perguntei vendo seu peito subir e descer com um pouco mais de força pela sua respiração, vi seus lábios se entreabrirem para soltarem o ar pela boca. A mulher arrastou a borda da taça por seus lábios para virar o restante do líquido presente ali, ainda olhando para meus olhos.

-Você está mentindo, isso não é possível.-Ela falou dando uma risada, provavelmente me achava uma louca.-Me mostre Lauren.

-Já falei que não vim aqui para transar com você.-Falei vendo ela franzir o cenho.

-Não estou pedindo pra foder comigo, tô pedindo pra que me mostre seu pau.-Ela falou sem limitações nas palavras sujas.

-Me dê sua mão. -Pedi, ela demorou alguns segundos, mais logo me deu sua mão tão macia e delicada, com as unhas pintadas em vermelho sangue, umedeci os lábios atraída até mesmo pelas mãos daquela mulher.

Aproximando minha cadeira da dela, pra estar próximo o suficiente, eu coloquei sua mão sobre minha barriga e vi ela me encarar.

-Explore.-Pedi, ela sorriu apoiando a outra mão na mesa, descendo sua mão por minha barriga. Engoli em seco ao perceber a besteira que tinha cometido.

Camila abriu o botão e o zíper de minha calça com apenas aquela mão, puxando um pouco da minha camisa para cima, pra que colocasse sua mão sem rodeios por dentro de minha cueca.

Tive seu olhar no meu quando ela tocou em meu membro que vibrou ao sentir a mão dela tão delicada em torno dele. Engoli em seco tentando não transparecer o quanto aquilo estava me deixando louca, principalmente pelos seus castanhos estarem tão ligados em mim.

Camila parecia ter sessado sua curiosidade e sua surpresa, sorri me controlando enquanto sentia ela apertando levemente, alisando o que podia, logo me recordando que ela fazia aquilo por estar sendo paga.

-Dizer que não veio aqui para foder foi para que ? Se me pediu pra que tocasse em você ?-Ela perguntou com um sorriso diabólico aos lábios, neguei com a cabeça tirando sua mão com cuidado.

-Não vim aqui pra isso. -Falei colocando sua mão sobre a mesa e arrumando minha calça, agradecendo por ela ser um pouco mais apertada o suficiente pra não mostrar minha ereção.

-Certo Lauren.-Ela falou não esboçando nenhum tipo de reação de decepção ou chateação, apenas de um "tanto faz". Pressionei os lábios olhando para seu rosto.-Seu horário acabou querida, você tem que ir.

Mas eu não era boba, sabia que no seu ego, eu havia pelo menos triscado.

CALL GIRL (Camren G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora