capitulo 53

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Henrique

Subi as escadas escutando os tiros e agachei ao lado do vapor.

Xxx: Patrão tá na sala de tortura. -informou

-Proteção é lá encima.  -ordenei

Galego: Vamo subir então, pô. 

Xxx: Não tá achando a pista limpa? Isso é emboscada,  tem pelo menos um escondido nos telhados.  -falou um menor

-Irei te chamar pra bater um papo depois. -falei vendo ele sorrir de lado -Vem dois comigo.

Caminhamos invadindo a sala de tortura vendo Leonardo mirando na porta.

Léo: Poderia ter aproveitado o momento pra me vingar e dar um tiro na tua perna. -resmungou abaixando a arma

-Poderia. -agachei ao lado dele

Léo: Não deveria tá na segurança da Helena?

-Tu liberou, mas tua vida também é importante aqui. Sabemos que ninguém tá atrás da Helena e sim de tu.

Léo: Quero deixar claro que não irei aceitar esse rolo.  -falou com a cara fechada

-Eu entendo. -pigarrei -Porém tu sabe que eu não vou desistir dela.

Léo: É. -levantou -Precisamos enfrentar lá fora, tu vem?

-Precisa perguntar? -levantei seguindo ele e arrombamos a porta

Escutamos na rádio após os disparos acabarem que o Cadu tava precisando de ajuda. Desci correndo as vielas.

-Colfoi? -encarei ele que tava com Helena nos braços -Quem atirou?

Cadu: Ela, e me salvou. -resmungou -Ela tá sangrando mas não tomou tiro.

Luana: Minha filha. -gritou

Ret: Cadê o tiro, estanca. -falou pegando ela no colo

Aurora: Meu Deus.  -se abanou sendo acolhida pelo Leonardo

Léo: Vamos levar ela no hospital, cuidem da favela e limpem essa bagunça.

Correndo Cadu apareceu com um carro e colocamos ela dentro que ainda estava desmaiada.

Seguimos pro hospital mais próximo, todos sujos de sangue. Não só da Helena como dos milicianos da favela.

Agachei carregando ela e entramos no hospital.

(...)

O médico estava analisando Helena faz um tempo, fizeram exames para saber o motivo do sangramento e agora estava toda a família reunida na recepção do hospital.

Gui: Soube que tu assumiu ela. -virei vendo ele cruzar os braços -Se demorasse mais um pouco eu entraria nessa jogada e conquistaria ela.

-Valeu, é bom saber que tu iria investir na minha mulher. -murmurrei

Gui: Quem não dá assistência perde pra concorrência. -sorriu de lado -Desejo que tu seja feliz com ela, Helena te ama.

-Eu sei, valeu. -falei desconfiado e ele riu se afastando

Aurora: Alguma novidade? -levantou

Léo: Ainda não. -resmungou -Tu deveria descansar.

Aurora: Se não falarem nada quem vai parir sou eu. -falou nervosa

Luana: Eu tô quase invadindo esse hospital.

Lorena: Não me fala de invasão por um bom tempo.

Rafa: Essa demora causa ansiedade. -levantou

Guga: Chegamos, atrasamos? -apareceu com dona Gabi

Xxx: Acompanhante da senhorita Helena Macedo Figueredo.

A metade do hospital se levantaram e o doutor encarou surpreso.

Xxx: Vejo que senhorita Helena é bem amada, mas preciso de apenas uma pessoa.

Fael: Não há necessidade de conduta doutor,  pode falar. 

Xxx: Certo. -encarou meu avô e depois o prontuário -Então, Helena passou por um aborto espontâneo.

Luana: Grávida, minha filha tava grávida? -se aproximou colocando a mão  no peito

Xxx: Aparentemente nem a paciente nem os familiares tão cientes, estranhamos pois ela estava com quase 3 meses de gestação, vamos analisar mais o caso e saber se houve algum motivo da interrupção da gestação. Desejo força para todos nesse momento delicado.

Eu iria ser pai, Helena estava grávida.

LEALDADE (ÚLTIMA GERAÇÃO) 3° LIVRO (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora