Henrique
Subi as escadas escutando os tiros e agachei ao lado do vapor.
Xxx: Patrão tá na sala de tortura. -informou
-Proteção é lá encima. -ordenei
Galego: Vamo subir então, pô.
Xxx: Não tá achando a pista limpa? Isso é emboscada, tem pelo menos um escondido nos telhados. -falou um menor
-Irei te chamar pra bater um papo depois. -falei vendo ele sorrir de lado -Vem dois comigo.
Caminhamos invadindo a sala de tortura vendo Leonardo mirando na porta.
Léo: Poderia ter aproveitado o momento pra me vingar e dar um tiro na tua perna. -resmungou abaixando a arma
-Poderia. -agachei ao lado dele
Léo: Não deveria tá na segurança da Helena?
-Tu liberou, mas tua vida também é importante aqui. Sabemos que ninguém tá atrás da Helena e sim de tu.
Léo: Quero deixar claro que não irei aceitar esse rolo. -falou com a cara fechada
-Eu entendo. -pigarrei -Porém tu sabe que eu não vou desistir dela.
Léo: É. -levantou -Precisamos enfrentar lá fora, tu vem?
-Precisa perguntar? -levantei seguindo ele e arrombamos a porta
Escutamos na rádio após os disparos acabarem que o Cadu tava precisando de ajuda. Desci correndo as vielas.
-Colfoi? -encarei ele que tava com Helena nos braços -Quem atirou?
Cadu: Ela, e me salvou. -resmungou -Ela tá sangrando mas não tomou tiro.
Luana: Minha filha. -gritou
Ret: Cadê o tiro, estanca. -falou pegando ela no colo
Aurora: Meu Deus. -se abanou sendo acolhida pelo Leonardo
Léo: Vamos levar ela no hospital, cuidem da favela e limpem essa bagunça.
Correndo Cadu apareceu com um carro e colocamos ela dentro que ainda estava desmaiada.
Seguimos pro hospital mais próximo, todos sujos de sangue. Não só da Helena como dos milicianos da favela.
Agachei carregando ela e entramos no hospital.
(...)
O médico estava analisando Helena faz um tempo, fizeram exames para saber o motivo do sangramento e agora estava toda a família reunida na recepção do hospital.
Gui: Soube que tu assumiu ela. -virei vendo ele cruzar os braços -Se demorasse mais um pouco eu entraria nessa jogada e conquistaria ela.
-Valeu, é bom saber que tu iria investir na minha mulher. -murmurrei
Gui: Quem não dá assistência perde pra concorrência. -sorriu de lado -Desejo que tu seja feliz com ela, Helena te ama.
-Eu sei, valeu. -falei desconfiado e ele riu se afastando
Aurora: Alguma novidade? -levantou
Léo: Ainda não. -resmungou -Tu deveria descansar.
Aurora: Se não falarem nada quem vai parir sou eu. -falou nervosa
Luana: Eu tô quase invadindo esse hospital.
Lorena: Não me fala de invasão por um bom tempo.
Rafa: Essa demora causa ansiedade. -levantou
Guga: Chegamos, atrasamos? -apareceu com dona Gabi
Xxx: Acompanhante da senhorita Helena Macedo Figueredo.
A metade do hospital se levantaram e o doutor encarou surpreso.
Xxx: Vejo que senhorita Helena é bem amada, mas preciso de apenas uma pessoa.
Fael: Não há necessidade de conduta doutor, pode falar.
Xxx: Certo. -encarou meu avô e depois o prontuário -Então, Helena passou por um aborto espontâneo.
Luana: Grávida, minha filha tava grávida? -se aproximou colocando a mão no peito
Xxx: Aparentemente nem a paciente nem os familiares tão cientes, estranhamos pois ela estava com quase 3 meses de gestação, vamos analisar mais o caso e saber se houve algum motivo da interrupção da gestação. Desejo força para todos nesse momento delicado.
Eu iria ser pai, Helena estava grávida.
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LEALDADE (ÚLTIMA GERAÇÃO) 3° LIVRO (CONCLUÍDA)
Ficción GeneralFaz uma loucura por mim? PLÁGIO É CRIME!