⋆ 𝐋𝐎𝐕𝐄 & 𝐖𝐀𝐑 - OSCAR PIASTRI.

⁹.

Oscar Piastri percebeu que tinha cometido um grande erro, quando na semana desde o jantar se passou, e ele não teve nenhuma notícia sequer de Nathalie, exceto pelo que falavam sobre a garota na mídia.

E percebeu o erro, quando a semana se corridas chegou e Nathalie parecia mais distante e estranha do que o "normal" para com ele.

Ela apenas o olhava como se soubesse de algo sobre ele. E de fato, ela quase sabia, pois não parou de se questionar por dias sobre o que ele se importava.

Isto irritava Nathalie, porque o garoto não saia da sua mente. E ela sabia como as coisas poderiam ficar se ela se pegasse pensando demais nele.

Este era o problema de Nathalie: Tentar procurar respostas para tudo. E naquela noite, Oscar disse que não tinha respostas para tudo.

Isso só a instigou para um nível de desafio mais abaixo. Agora ela desejava saber mais sobre ele, se o constrangimento a deixasse quebrar o muro invisível que eles construíram entre si.

Ao mesmo tempo que tímida, também se sentia envergonhada quando o olhar inquisitivo de Oscar pairava sobre ela.

Mas o ego de Nathalie conseguia ser bem maior ao ponto de não deixar o constrangimento transparecer.

Oscar também queria dizer algo, mas sentiu o clima estranho demais. E ele já tinha dito muito sobre si na última frase que dirigiu à ela, e não se daria o esforço de expor ainda mais.

Mas então pensou que tipo de homem seria se deixasse que ela concluisse o que bem entendesse sobre aquilo tudo. Então pensou em quebrar o muro invisível, mesmo um tijolinho que seja.

Ainda era algo, certo?

Ele viu a garota no lounge do prédio laranja, andando de um lado pro outro, a ponto de alterar-se pelo celular.

— Eu já disse, não tem volta, porra! — Ela esbravejou. — Você fez a sua escolha, então pare de me ligar se não quiser que eu te denuncie por me importunar.

Ela desligou a chamada, respirando fundo em seguida e olhando a vista de cima.

— Problemas no paraíso? — Oscar se aproxima.

Nathalie vira em um rimpante, para ele. O furacão de cabelos vermelhos gira junto com o movimento, pairando para moldar o seu rosto. Os fios refletem o vermelho como uma pira em chamas.

A imagem o deixa levemente mexido, engolindo em seco.

— Saia daqui. — Ela aponta para o lugar de onde ele saiu. — Péssima hora, Piastri.

Ele não se move, e um sorrisinho ameaça aparecer em seus lábios quando ele percebe o estado de raiva mudar para um semi nervosismo.

Percebendo a insistência do garoto em sua frente, ela exala a respiração que prendia.

— Ugh! — Ela bufa, raivosa. — O que você quer?

Ele demora alguns segundos para responder, contendo uma resposta estranha na ponta da língua.

— Por que sempre acha que quero algo de você? — Questiona o loiro em sua frente.

Nathalie fica em silêncio, dispensando a oportunidade de engatar uma discussão. Estava estressada demais, a última semana tinha sido intensa ao mesmo tempo que se passou como um borrão.

— Não vou discutir com você. — Ela responde, simples, dando as costas e apoiando os braços no parapeito de madeira.

Tentou recuperar o fôlego de toda a respiração que prendeu. Cole estava se tornando um problema para Nathalie semanas antes do término, e agora, depois de tudo, estava se tornando uma dor de cabeça.