28. Posse

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No caminho pra casa de Evan, Anna sentia um vazio, como se todo amor que sentia por Apolo tivesse sido apenas uma ilusão, uma perda de tempo, e já estava nítido o quão sujo ele poderia ser, usando a espiritualidade pra justificar suas ações, e que ainda que tenha aceitado ser pai, não planejou, então, não era algo que a tornaria especial pra ele, ou seja, ela apenas estava grávida, não significa que Apolo tinha sentimentos por ela e talvez tudo aquilo foi apenas necessário pra ele se validar de alguma questão pessoal. Anna se sentiu usada, mas sabia que não estava só, então não se sentiu vitimizada, na verdade, estava com maldade no coração, de recuperar o tempo perdido, desta vez, com as suas próprias escolhas e não com o que o destino lhe empurrava.

Então ao chegar na casa de Evan, que lhe abraçou, de alguma forma que Anna se sentiu acolhida novamente no pior momento de sua vida pela mesma pessoa... Anna pediu para ir tomar banho antes de ouvir o que ele tinha para lhe dizer. E quando acabou, foi para o quarto se trocar, então Evan entrou e lhe mostrou um jogo de cartas e falou que ela iria passar por alguma tormenta muito forte, que tinha alguém prestes a lhe ferir, haveria uma quebra de confiança e como ela reagiria a isso definiria seu destino.

Ele inventou tudo isso na hora por intuição, sem nem saber o que havia acabado de acontecer. Anna desnorteada, ao ouvir aquilo, enquanto olhava tudo ao seu redor, olhou fixamente nos olhos de Evan... e perguntou se ele tinha vinho em casa, ele buscou, e ela na sua ausência viu que ele tinha maconha na cabeceira perto da cama, e quando ele retornou, reparou que ela estava olhando e perguntou se ela fumava, ele começou a bolar um de forma bem rápida, parecia profissional, e ela aceitou experimentar.

Então ela se abriu e contou tudo que havia acontecido, eles conversaram bastante e o clima ficou super confortável, afinal eles já se conheciam, se davam super bem, não tinham ansiedade nem jogo a esconder, eram apenas eles mesmos um com o outro. Deitados com um incenso de rosas brancas, e à luz de velas, com aquele som envolvente, ficou difícil escapar quando...

Evan: Sabe o que eu queria saber agora? Que gosto tem sua boca...

Evan se aproximou e beijou Anna, ela ficou meio sem reação, mas já sentia que queria o mesmo e correspondeu, o beijo foi suave, lento, macio, molhado, ele com aquela boca carnuda e aquele olhar intenso de quem não iria deixar aquele momento ser qualquer coisa, e não foi. Durante o beijo ainda, Evan posiciona uma das mãos no pescoço de Anna, a olha com desejo nas pausas do beijo, e com a outra mão demonstra o desejo dando tapas em seu rosto e apertando um pouco mais o pescoço. E de forma única e inesperada, Evan faz algo que só depois Anna entende uma possível explicação pra aquilo, ele começou a colocar seus dedos na boca dela pra ela chupar e deslisava na língua até a garganta pra ver até onde ela aguentava. Ela não quis demonstrar fuga e encarou com plenitude.

Seus corpos levemente entrelaçados, dando a sensibilidade de Anna perceber que Evan estava pronto pra ela, então ela aproveitou pra sentir um pouco mais com as mãos, sem acreditar no volume, colocou a mão por dentro e ao confirmar ser tudo aquilo mesmo, foi domada pelo mesmo nível de desejo de Evan por ela. Ele levantou sua blusa e chupou seus seios delicadamente como beijava sua boca, mas os apertava de maneira oposta, chegava a doer.

Anna: Ai, devagar...

Evan: (com um sorrisinho) Shhh... cala a boca...

Como ele conseguia dizer aquilo sorrindo? Então ele começou a tirar a roupa dela, beijar seu corpo, mas de forma inesperada, a penetrou sem muitas preliminares, parecia que a sede era grande, mas principalmente, eles teriam tempo e disposição pra tudo que desejassem naquela noite, sem ordem planejada...

Ele colocou de vagar, e quando sentiu o limite, empurrou um pouco mais, sabendo que não entraria tudo, mas só pra ver no rosto dela até onde ela o suportava. Mas ao invés de expressar dor, Anna sob efeito de vinho, maconha, desejos e coração partido era outra mulher. Ela o entrelaçou em seus braços e pernas, o beijava e lambia seu corpo expressando ainda mais tesão em receber tudo dele. E ele a deu. Começou a aumentar a intensidade de velocidade e pressão. Com algumas pausas pra voltar a beijar o corpo dela e dar tapas em seu rosto.

Evan colocou as pernas de Anna sob seu ombro e quando começou, ela tentou o que pôde, mas a barriga já não permitia muita coisa, e em apenas troca de olhares, a conexão estava tão bem sintonizada que se entendiam apenas por troca de olhares, então ele passou a mão acariciando sua barriga, deu um beijinho, se deitou do seu lado e ela imediatamente foi de boca já que não conseguia fazer muito, fez o que sabe fazer de melhor... e ele não se entregou e quis ainda mais.

Evan: Abre a boquinha vai... até eu escutar o barulhinho... (colocou uma mão na boca dela pra não fechar e com a outra segurou seu cabelo pra coordenar a cabeça e empurrou mais fundo em sua garganta até engasgar, e repetiu isso por algumas vezes) isso... gostosa... que delícia

Depois Anna sentou de frente pra ele, enquanto ele chupava seus seios e apertava seu corpo todo, não deixava de lhe beijar, quando a segurou pelo pescoço com as duas mãos e a ajudou por baixo a aumentar a velocidade.

Evan: Você toma remédio?

Anna: Eu tô grávida, mas mesmo assim tem risco...

Evan: Então você vai tomar leite.

E a colocou pra receber na boca. Ela não sentiu gosto ruim e pensou em engolir, mas preferiu não... e foram tomar banho juntos, já estavam ainda mais íntimos e interligados, e ele elogiou o sexo oral de Anna. Ao retornar pra cama, foi vez dele de a fazer o elogiar no oral. E Evan deu o nome. Ela nunca havia tido orgasmo em posições diferentes, desta vez, sentiu muita vontade, sentiu seu coração acelerar, ficou pensando em quanto tempo perdeu e que esse tempo todo poderia ter sido Evan.

Quando ela de repente o puxa pra cima de novo, o beija, e vira de lado e ele por cima mesmo, vendo que ela já estava completamente lubrificada, colocou sem dó, puxando seu cabelo, enquanto ela lhe arranhava sutilmente, ele coloca seus dois braços pra trás e os prende com uma mão pra servir de apoio onde ele a puxa contra seu corpo aumentando a pressão do impacto, e com a outra mão segurava firma uma de suas pernas pra que não se movesse da posição a forçando a aguentar tudo.

Mas eles estavam em plena conexão, ele sentia quando devia amenizar e a beijar, e isso dava mais fogo e vontade de continuar intensamente. Quando ela falando algumas coisas indecentes o fez chegar lá novamente e dessa vez não teve tempo, jogou por todo seu corpo mesmo. E foram novamente tomar banho, e dessa vez, com beijos e risadas, comentários bobos sobre estarem gostando do que havia acontecido. Eles tinham algo em comum, adoravam fazer piada e rir de tudo.

Ao retornarem pra cama, Anna o acariciava, e dizia que estava 2x0, e que ainda que ela continuasse no zero, ela gostaria de mais uma rodada, ele disse que também queria, e foi de carícias à oral em Evan novamente, só pra estabilizar o que ambos queriam, então logo ela foi por cima, só que dessa vez, de costas pra ele, dando outro ponto de vista, esse aproveitou e deu tapas na sua bunda, e depois a puxou pelos cabelos pra deitar por cima dele enquanto ele fazia o movimento por baixo.

Ele pegava pesado, ela foi ficando mole e caiu para o lado dele, mas ele não parou e continuou de lado mesmo, na verdade, foi ainda mais intenso, ambos estavam confortáveis e ele conseguiu mais movimento pra acabar com ela de vez. Ele mal conseguia escolher onde passava a mão, segurando nos cabelos, seios, cintura, metia com muita força e velocidade, Anna que não é de expressar em sons, gemeu alto não sabia se de dor ou prazer. Evan a lambia pelo rosto e ela virava e o lambia de volta, então o soldado foi abatido a terceira vez...

Foram ao banho, mas desta vez, apesar de ambos quererem a quarta rodada, Evan estava sem reação perante seus desejos, então deitaram, beberam e fumaram um pouco mais, conversaram e riram, trocaram carícias, que foram interrompidas por uma ligação anônima.

Apolo: O que seu carro ta fazendo na frente da casa do Evan?

Deixa Acontecer MacumbalmenteOnde histórias criam vida. Descubra agora