Capítulo 1

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MARCOS ERA UM POLICIAL QUE MORAVA NO Rio de Janeiro

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MARCOS ERA UM POLICIAL QUE MORAVA NO Rio de Janeiro. Ele era filho de Joyce e Eugênio, seus pais adotivos.

Marcos tinha poucas lembranças da infância, a única coisa de que ele lembrava era de tentar salvar o irmão no rio, era uma noite chuvosa em Belém, e depois disso, Eugênio contou que nunca mais encontrou a família biológica dele. Joyce, que havia gostado demais do menino, o criou como mãe.

E com isso, Marcos virou um dos herdeiros das empresas de Eugênio, juntamente com os irmãos Ruy e Ivana. Mas a verdadeira paixão dele era a polícia.

Joyce não concordava muito com a profissão do filho, já que eles eram bem ricos, mas Marcos fazia por amor, ele amava ser policial. E foi nessa profissão, que ele conheceu Jeiza, sua parceira de trabalho. Com o tempo, eles ficaram bem amigos, a ponto de desabafarem tudo com o outro.

Marcos era noivo de Luana, uma mulher ambiciosa e extremamente ciumenta. A relação deles era mais para agradar aos pais, Marcos não era feliz com ela, mas Eugênio e Joyce faziam questão do casamento, já que ela também era de família rica.

— Essa é a pulseira que o índio meu deu. — Marcos mostrou para Luana. — Para mim, e meu irmão.

— Meu amor, deixa o passado para trás, vamos olhar para frente. — Luana olhou com desgosto para a pulseira. — Isso só te traz tristeza.

— Mas traz alegria também, e saudade. — Marcos colocou a pulseira no braço. — Quem sabe um dia eu encontro o meu irmão.

— Você já foi atrás várias vezes, e nunca achou nada. — Luana falou entediada. — Você quase não se lembra daquela noite, olha, vamos focar no nosso casamento, no futuro filho que eu quero ter com você.

— Não quero ter filho agora, e você sabe disso. — Marcos se afastou dela.

— Eu sei, meu bem. — Luana abraçou ele por trás. — Mas eu quero planejar tudo de uma vez, deixa comigo, eu tomo controle da situação, e esquece sua família antiga, você tem tudo, tem riqueza, beleza, amor, não precisa de mais nada.

Que mentira! Marcos amava, sim, a sua família adotiva, mas ele jamais esqueceria a sua biológica, porém ele resolveu não discutir isso com Luana.

— Amanhã eu vou para o Pará. — Marcos falou, e Luana soltou ele.

— O quê? Fazer o que lá? — Luana falou com raiva.

— Meu pai quer que eu acompanhe ele, e eu estou de folga do trabalho na delegacia, preciso ir. — Marcos falou.

— Marcos, você precisa se concentrar no seu casamento, eu quero você inteiro aqui, sem nenhum arranhão, você está entendendo? — Luana perguntou.

— Calma, tô indo para o Pará, não para o meio da selva. — Marcos pegou a mala. — Quem sabe eu descubro alguma coisa sobre o meu passado.

Luana sentou na cama, e bufou entediada.

𝐌𝐄𝐑𝐌𝐀𝐈𝐃 | 𝑹𝒊𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 / 𝓐 𝓯𝓸𝓻𝓬𝓪 𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓻𝓮𝓻Onde histórias criam vida. Descubra agora