Capítulo 12

466 57 40
                                    

MARCOS ESTAVA PARADO NA FRENTE DE RITINHA, VISIVELMENTE INCOMODADO, COM OS BRAÇOS CRUZADOS E O ROSTO TOMADO POR UMA EXPRESSÃO DE CIÚMES E INSEGURANÇA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

MARCOS ESTAVA PARADO NA FRENTE DE RITINHA, VISIVELMENTE INCOMODADO, COM OS BRAÇOS CRUZADOS E O ROSTO TOMADO POR UMA EXPRESSÃO DE CIÚMES E INSEGURANÇA. A VOZ DELE, FIRME E DIRETA, TRANSBORDAVA IRRITAÇÃO.

— Você estava com o Zeca? — perguntou, esperando uma resposta que pudesse justificar o turbilhão de emoções que sentia.

Ritinha, com seu jeito brincalhão e despretensioso, tentou acalmá-lo.

— Egua que não — respondeu, sorrindo levemente. Mas a tentativa de aliviar a tensão não teve o efeito desejado. Marcos continuou a sondá-la, cada vez mais inquieto.

Ele cruzou os braços com força, olhos fixos nela.

— Você viu ele? — Pressionou, o tom de voz carregado. Ritinha, com um leve suspiro, assentiu.

— Vi. — Aquilo fez o rosto de Marcos endurecer ainda mais, e ele bufou.

— E conversou com ele?

Ritinha novamente confirmou, balançando a cabeça. A cada resposta, Marcos ficava mais impaciente, os gestos inquietos demonstrando seu desconforto.

— E conversaram o quê? — questionou, gesticulando em um tom que misturava incredulidade e mágoa. — O que a minha esposa teria para conversar com o ex dela?

Foi então que Ritinha, num esforço para acalmá-lo, esboçou um sorriso tranquilo.

— Eu disse para ele que estava bem casada com tu. — A sereia falou, o olhar fixo nos olhos de Marcos, deixando claro seu sentimento.

A resposta inesperada fez Marcos hesitar por um instante.

— E ele disse o quê? — indagou, levantando a sobrancelha, como se precisasse de uma garantia final.

Ritinha deu um passo à frente, aproximando-se dele com um olhar cheio de ternura. Com delicadeza, segurou o rosto de Marcos, que ainda mantinha uma expressão de desconfiança.

— Égua, que ia falar o quê? Ele sabe! — ela disse ela suavemente. — Ele sabe que eu só amo tu.

Marcos, ainda relutante, deixou o ciúme esmorecer um pouco enquanto olhava nos olhos de Ritinha.

Marcos estava firme em seu posicionamento, a voz grave deixando claro seu descontentamento.

— Não quero você conversando com ele. — O policial falou sério, olhando-a com intensidade.

Ritinha, tentando explicar, suavizou o tom e disse:

— Ele mora perto do lugar que minha mãe está ficando.

Marcos fixou imediatamente o olhar nos olhos dela, como se buscasse uma certeza.

— Mas você vai ver a sua mãe, não ele! — afirmou, a possessividade visível.

𝐌𝐄𝐑𝐌𝐀𝐈𝐃 | 𝑹𝒊𝒕𝒊𝒏𝒉𝒂 / 𝓐 𝓯𝓸𝓻𝓬𝓪 𝓭𝓸 𝓺𝓾𝓮𝓻𝓮𝓻Onde histórias criam vida. Descubra agora