"Sereia, te amo, te quero, comigo
Pelas estradas por onde eu andei
Alguém igual eu nunca encontrei
Você é tudo que eu quero pra mim
Jamais amei assim"
História de amor de Ritinha e Marcos.
A força do querer
INICIADA: 15/07/2024
TERMINADA:
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MARCOS ESTAVA PARADO NA FRENTE DE RITINHA, VISIVELMENTE INCOMODADO, COM OS BRAÇOS CRUZADOS E O ROSTO TOMADO POR UMA EXPRESSÃO DE CIÚMES E INSEGURANÇA. A VOZ DELE, FIRME E DIRETA, TRANSBORDAVA IRRITAÇÃO.
— Você estava com o Zeca? — perguntou, esperando uma resposta que pudesse justificar o turbilhão de emoções que sentia.
Ritinha, com seu jeito brincalhão e despretensioso, tentou acalmá-lo.
— Egua que não — respondeu, sorrindo levemente. Mas a tentativa de aliviar a tensão não teve o efeito desejado. Marcos continuou a sondá-la, cada vez mais inquieto.
Ele cruzou os braços com força, olhos fixos nela.
— Você viu ele? — Pressionou, o tom de voz carregado. Ritinha, com um leve suspiro, assentiu.
— Vi. — Aquilo fez o rosto de Marcos endurecer ainda mais, e ele bufou.
— E conversou com ele?
Ritinha novamente confirmou, balançando a cabeça. A cada resposta, Marcos ficava mais impaciente, os gestos inquietos demonstrando seu desconforto.
— E conversaram o quê? — questionou, gesticulando em um tom que misturava incredulidade e mágoa. — O que a minha esposa teria para conversar com o ex dela?
Foi então que Ritinha, num esforço para acalmá-lo, esboçou um sorriso tranquilo.
— Eu disse para ele que estava bem casada com tu. — A sereia falou, o olhar fixo nos olhos de Marcos, deixando claro seu sentimento.
A resposta inesperada fez Marcos hesitar por um instante.
— E ele disse o quê? — indagou, levantando a sobrancelha, como se precisasse de uma garantia final.
Ritinha deu um passo à frente, aproximando-se dele com um olhar cheio de ternura. Com delicadeza, segurou o rosto de Marcos, que ainda mantinha uma expressão de desconfiança.
— Égua, que ia falar o quê? Ele sabe! — ela disse ela suavemente. — Ele sabe que eu só amo tu.
Marcos, ainda relutante, deixou o ciúme esmorecer um pouco enquanto olhava nos olhos de Ritinha.
Marcos estava firme em seu posicionamento, a voz grave deixando claro seu descontentamento.
— Não quero você conversando com ele. — O policial falou sério, olhando-a com intensidade.
Ritinha, tentando explicar, suavizou o tom e disse:
— Ele mora perto do lugar que minha mãe está ficando.
Marcos fixou imediatamente o olhar nos olhos dela, como se buscasse uma certeza.
— Mas você vai ver a sua mãe, não ele! — afirmou, a possessividade visível.